Polícia

Vídeo: imagens mostram chamas consumindo o Morro dos Ventos no Parque Nacional de Chapada dos Guimarães

Unidade de conservação é ameaçada por duas frentes de chamas, que já queimaram uma área estimada em 700 hectares até esta quarta-feira.

<Font color=Orange> Vídeo </font color> | Imagens mostram chamas consumindo o Morro dos Ventos no Parque Nacional de Chapada dos Guimarães

Imagens do fogo consumindo o Morro dos Ventos, ponto turístico do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães (62 km de Cuiabá), dão a dimensão de um dos incêndios que atingem a região. A unidade de conservação é ameaçada por duas frentes de chamas, que já queimaram uma área estimada em 700 hectares até esta quarta-feira (28).

O Corpo de Bombeiros e brigadistas do Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio), que administra a unidade, combatem as chamas há pelo menos três dias. Até esta quarta-feira, 19 brigadistas do órgão federal e três bombeiros militares atuavam no combate, além de uma aeronave asa rotativa do Centro Integrado de Operações Aéreas do Estado de Mato Grosso.

Segundo informação do ICMBio, os incêndios iniciaram em locais diferentes. Um deles teve origem na região do Coxipó do Ouro, a sudoeste da área protegida, no último dia 21 de agosto, conforme noticiou o Leiagora. Uma área de 11 mil hectares na região, que fica ao lado do Parque Nacional, já teria sido consumida pelas chamas há mais de uma semana e atingiram o Morro dos Ventos. Brigadistas fazem aceiros e contrafogo no local.

Mudanças trazidas pelo vento sul, que desde o dia 23 firmou-se na região, conduziram o incêndio para uma área de morros bastante acidentada, localmente conhecida como “Quebra Gamela”. Desde a madrugada desta terça-feira, o Parque Nacional passou a ser atingido pelas chamas.

Outro incêndio foi detectado na quinta-feira passada, fora da área do Parque Nacional, nas proximidades da subestação de energia elétrica da cidade de Chapada dos Guimarães. A equipe do ICMBio tem monitorado a progressão das chamas através de imagens e informes de outras instituições.

“Este incêndio tem crescido e, embora distante do Parque Nacional, pode se espalhar por uma área bastante grande e crítica, com um número considerável de habitações a sudeste da unidade de conservação federal”, avaliou o órgão.

Dentro das estratégias de defesa em execução, o uso das áreas manejadas através de queimas prescritas no Parque Nacional ganha destaque. Apesar de atingido pelo primeiro incêndio, há uma rede de barreiras preparada durante a fase de prevenção que possibilita um ataque mais eficaz e seguro com algumas aberturas de linhas, a fim de estabelecer um perímetro de controle.

Com assessoria

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Foto: reprodução

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