Opinião

Um jamegão eletrônico

Quando escrevi o artigo “Mato Grosso será governado por um célebre sulista” no Jornal de Hoje, em 18.08.2002, me referindo a um poema composto em 1998, dizendo que teríamos um gaúcho como governador do estado de Mato Grosso, era apenas um desfecho do que eu vinha avaliando sobre o futuro promissor que se desenhava. Não era uma premonição, até porque não tenho esse dote.

Agora, vislumbro um novo e promissor futuro para nossa querida cidade de Rondonópolis, porque o líder que se apresenta veio do seio da comunidade. Não é um neófito, mas um profissional preparado na iniciativa privada e que passou pelo crivo da iniciativa pública recentemente, no Poder Legislativo. Recôndito não é de verdade.

Vencedor de um pleito difícil, que inicialmente desacreditavam de tal fato. No entanto, ele soube agregar as propostas primordiais que a população reclamava, precisava e que não via, senão nele, a solução futura dessas demandas, que tanto atormentavam a vida de todos. Soube, como ninguém, entender os reclames e apresentar um plano de governo consistente, que alcançava tais premissas, publicitando de forma popular o compromisso ou, ainda mais, o comprometimento de executar o que ali estava aposto com o seu jamegão. Fez a leitura correta que as qualitativas desenhavam, e a essa visão fê-lo descer do palanque, sair da bolha, desengessar a campanha, não subir no trio elétrico e falar com o povo no tête-à-tête. A eleição esmagadora veio, para surpresa daqueles que não acreditavam no seu sucesso, até porque o postulante a tinha como certa, era seu termo.

Vieram a prestação de contas ao TSE, a diplomação, a posse, a entrega da chave simbólica, a faixa e a real dimensão do todo. Desafios iminentes, chuvas torrenciais, proliferação de doenças, entre outras preocupações. O tempo urge e é dado o momento de arregaçar as mangas, partindo do zero na faixa de largada.

Com uma Câmara de Vereadores formada por edis de bom coturno, e a escolha de um líder de governo que dialogue bem com os demais pares – até porque já esteve naquela Casa de Leis como presidente, com uma passagem exemplar -, vai ter uma interface importante e habilidosa, para encurtar as tratativas e solucionar todas as investidas que porventura aparecerem. Entretanto, buscando sempre o bem-comum, que é o objetivo da missão maior.

A apresentação prometida e realizada de se ter secretários técnicos, que já despontaram nos seus afazeres consuetudinários, denota a importância que se dará aos recursos numulários e às pessoas, pertencentes à cidade de Rondonópolis.

A unicidade de um todo é muito difícil de se alcançar. Porém, a busca por ela é de suma importância. Então, que os secretários ouçam seu líder, que possam entender para atender o que o rondonopolitano nato ou residente tanto espera e precisa, que é o cuidado, como filhos sem xenofobia.

O senhor da razão, o tempo, haverá de chancelar o desejo deste missivista, que vislumbra uma gestão sem igual, nesses últimos 71 anos, formando e chancelando um líder da direita, um futuro estadista.

 

 

Hermélio Silva – Nasceu em Rondonópolis – MT.

Profissional de Marketing,

editor e escritor com 34 livros publicados.

Membro cofundador da Academia Rondonopolitana de Letras – ARL,

ocupando a cadeira nº 06.

 

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