Polícia

Suspeito de matar jovem se contradiz com provas da polícia e acaba preso

Marcus Vaillant

Homem de 33 anos está preso sob a suspeita de ter matado Karla Mariana Alves Correia, 28 anos, em Rondonópolis (212 km ao sul de Cuiabá). Corpo da vítima foi encontrado na manhã de quarta-feira (4), em um barranco às margens do rio Vermelho. Suspeito apresentou contradições com os fatos já apurados pela polícia, inclusive em vídeo.

Conforme as informações apuradas pelo GD, no dia em que o corpo da vítima foi encontrado, a mãe de Karla contou aos investigadores que falou com a filha pela última vez na noite de terça-feira (3). Ela relatou que estava no bar, por volta das 22h, com amigos.

Com base no relato, os investigadores da Delegacia de Homicídios (DHPP) conseguiram chegar até as pessoas citadas. Elas foram ouvidas, mas um dos homens apresentou contradições no depoimento. Os policiais já tinham em mãos imagens que mostravam o percurso da vítima com o suspeito.

Ele narrou que teria deixado a vítima perto de um viaduto na avenida Presidente Médici, mas câmeras registraram ele seguindo com Karla pela rua Rosa Bororo, sentido local do crime. Diante das evidências, ele recebeu voz de prisão.

Crime

Era manhã de quarta quando a polícia foi acionada. Conforme divulgou o GD, no primeiro momento, a vítima não tinha sido identificada. Com a área isolada, investigadores da Polícia Civil fizeram uma busca pelo local e encontraram, do lado oposto de onde o corpo estava, uma moto Suzuki, bem como luvas e um capacete rosa.

Diante dos indícios, as buscas continuaram. Não demorou muito para a equipe encontrar um moletom azul escuro com vestígios de sangue, além de uma mochila, com objetos pessoais da vítima e os documentos. Além disso, havia ainda um par de tênis e uma calcinha.

Vale ressaltar que a vítima foi encontrada com a calça jeans aberta e sem a roupa íntima. Ao que tudo indica, Karla foi morta no local e o corpo deixado em outro ponto da via, cerca de 120 metros. Um pedaço de couro foi apreendido no local, que pode ter sido usado para asfixiá-la. Ela tinha uma lesão no queixo.

Peritos ainda afirmaram que recolheram material genético para saber se a vítima foi estuprada antes de ser morta. Caso segue em andamento.

Gazeta Digital

Foto: Marcus Vaillant

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