Do leitor

Sem Asas para Voar.

Nos ares, apenas
o perfume das rosas, intenso como o ópio
que anestesia,
embota os sentidos
e vivifica
a explosão de cor.
Na leveza do beija-flor
e nas asas dos meus versos, voei…
Pela janela lancei
meus medos
imaginários e reais…
na agonia, tão iguais!
Todos eles dissipei,
num mosaico
de impressões,
num misto de encantamento e ilusões.
Voei. Tentei.
Como esperar
do pássaro implume
arrojados vôos
na amplidão?
Tudo ficou lá,
na imensidão.

*DULCE LÁBIO   é empresária,  Assessora Free Lancer,

poetisa, cronista e escritora

atuante na imprensa matogrossense.

Colaboradora do site www.seubairrohoje.com.br

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