Opinião

POSICIONAMENTO.

Por Paulo Mattos

Quando assumimos um compromisso poítico com nossas necessidades, com nossos pensamentos de vida, com nossa ideologia voltada aos pobres e oprimidos e por isso considerados e definidos como sendo de esquerda, devemos estar preparados para o diálogo, para discussões, para debates e até mesmo agressões daqueles menos preparados e que não contemplam nossas idéias e posicionamentos.
Mas jamais devemos abdicar de nosso direito inalienável de expressar nossos procionamentos, nossas ideias a respeito dos assuntos em pauta, tentando com todas as forças fazer a sociedade entender nossas prertensões benéficas em prol dessa mesma sociedade, sequestrada em grande parte por ilusões derivadas de um fanatismo que não pensa no país como centro de projeções de desenvolvimento verdadeiro e progresso constante em suas instituições.
Defendo, como sempre defendi o bem estar da sociedade, a aplicação de recursos no desenvolvimento intelectual, industrial, cultural, humano, ambiental; no respeito as diferenças, tão gritantes hoje no mundo, que açambarca centenas, porque não milhares de novos pensamentos, novas atitudes, novas definições de sexualidade, de raça, de cor, de etnia. Entendo que devemos produzir políticas públicas organizadas e respaldadas na lei, que contmplem todas as tribos existentes na sociedade, desde que dentro dos parâmetros do respeito e da responsabilidade. No meu entendimento não existe espaço para o preconceito, a homofobia,, a misoginia, a xenofobia e outras ias que se atritam com a relevância social e promovem desavenças que desaguam muitas vezes em incompreensões, em crimes, em desestruturação da vida e da sociedade.
Tenho o hábito desde criança de ser um crítico contundente, implacável com aqueles que merecem o meu repúdio por atitudes pessoais e políticas que desfiguram a democracia e atentam verdadeiramente contra os valores sociais, como o respeito, a liberdade, a família, o bem estar de todos, a começar daqueles mais necessitados, mais oprimidos e menos atendidos pelos poderes públicos na consolidação de uma vida mais plena e abundante no sentido de receber as condições de crescimento na pirâmide social.
Não é pelo fato de eu estar em tratamento de uma doença quase fatal, o câncer pulmonar, que tenho a obrigação de deixar de lado as minhas convicções, principalmente expo-las publicamente, como faço agora, sem medo, com a naturalidade que sempre permeou os meus pensamentos e as minhas ações.
Não abandonarei a minha trincheira, enquanto tiver forças e Deus me der a capacidade de pensar, raciocinar e dizer os meus sentimentos.
Não alimento, não prego e nem compartilho o ódio. Aliás, nunca tive ódio de ninguém, nem mesmo daqueles que me prejudicaram seriamente em determinado momento de minha vida e aos quais eu perdoei do fundo de meu coração, atendendo uma determinação de Deus, nosso Pai.
Minha alma é pura, essencialmente pura.
Minhas críticas continuarão sendo contundentes e atingirão aqueles que a merecem e que destoam com os princípios que comungo, com os princípios que norteiam os ensinamentos de Cristo e nos fazem homens verdadeiramente voltados ao bem comum, ao respeito aos semelhantes, ao cuidado com nossos irmãos carentes.
Portanto, continuo em minha trincheira, gostem ou não gostem.
Um grande abraço e uma excelente semana a todos.

 

 

PAULO MATTOS – É Formado Perito Criminal pela Academia de Polícia Civil do Paraná. Foi Escrivão de Polícia Civil da Secretaria de Segurança Pública de Mato Grosso. Professor da Academia de Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso. Trabalhou como Assessor Parlamentar, na Câmara Municipal de Cuiabá. Tem artigos publicados em vários jornais, como O Estado de Mato Grosso (extinto),

O Dia (Extinto), Diário de Cuiabá, A Gazeta, dentre outros. Analista político cuiabano, defensor ferrenho dos costumes e tradições de nossa terra.

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