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‘Pedra do Elefante’: formação rochosa em ilha impressiona por semelhança com animal

As fotos de uma formação rochosa em uma ilha islandesa tornaram-se uma verdadeira atração nas redes sociais, ao mostrar a montanha que parece um elefante bebendo água diretamente do mar.

A “Pedra do Elefante”, na ilha de Heimaey, na Islândia

Muitos comentários especulam sobre se a rocha, conhecida naturalmente como “Pedra do Elefante”, seria criação de algum artista digital, mas a formação realmente existe, localizada na ilha de Heimaey, no arquipélago de Vestmannaeyjar, na Islândia.

A ‘Pedra do Elefante’

Feita de basalto, rocha vulcânica negra típica da região, a formação surgiu em um algum passado ancestral milenar, a partir da erupção do vulcão Eldfell, que já explodiu diversas vezes e segue ativo na atualidade.

Sua textura esculpida pela água e detalhada pela vegetação torna a imagem do elefante ainda mais visível e precisa quando vista do ângulo correto, se desdobrando da base da montanha Dalfjall.

A formação se tornou atração nas redes sociais e no próprio arquipélago islandês

O olhar e a tromba do animal se mostram quase perfeitos na formação rochosa, que se tornou uma espécie singular de atração turística na ilha de Heimaey, a segunda maior da Islândia, menor somente que a ilha principal do país.

O local pode ser visitado, voando da capital, Reykjavik, até o aeroporto de Vestmannaeyjar, ou através de algumas das balsas que transportam turistas em carros ou a pé até as ilhas.

Pareidolia

A pedra no canto esquerdo da montanha Dalfjall, na ilha do arquipélago de Vestmannaeyjar

A “Pedra do Elefante” pode ser vista como um caso exemplar de pareidolia, o fenômeno ótico e psicológico que leva as pessoas a visualizarem rostos humanos ou animais em objetos, luzes, sombras ou formações.

É um fenômeno comum a todos os seres humanos, mas no caso da pedra islandesa, trata-se mais de uma escultura da natureza do que de uma ilusão, já que a rocha realmente tem o semblante e o desenho preciso de um elefante gigante.

A textura da pedra basalto e a vegetação sobre a formação tornam o “elefante” ainda mais visível

Vitor Paiva • É jornalista, escritor, pesquisador e músico. Nascido no Rio de Janeiro, é Doutor em Literatura, Cultura e Contemporaneidade pela PUC-Rio. Trabalhou em diversas publicações desde o início dos anos 2000, escrevendo especialmente sobre música, literatura, contracultura e história da arte.

 

 

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