Opinião

O triste fim do PSDB

O Partido da Social Democracia Brasileira foi criado em 25 de junho de1988, figuras legendárias como Fernando Henrique Cardoso, Mário Covas, Franco Montoro e Afonso Arinos, defensores aguerridos da democracia no país, fundaram o partido dos tucanos para lutarem pela redemocratização do Brasil nos anos 80/90. Esse PSDB histórico não existe mais, foi engolido por interesses pessoais de alguns partidários sem escrúpulo, que aos poucos foram infiltrando nas fileiras tucanas.

A nível de Brasil, o partido que já elegeu o presidente da República por duas vezes. Em 2002 o partido elegeu 70 deputados federais, com 14,70% dos votos válidos.

Durante todo esse tempo o fisiologismo tomou conta dos “pseudos” líderes que aportaram na agremiação, com o único objetivo de defender seus próprios interesses.

Tanto é que vem perdendo sistematicamente o número de cadeiras no Congresso Nacional.

Em 2022 a coligação PSDB/Cidadania elegeu apenas 18 deputados 13 tucanos e 5 do Cidadania.

A nível municipal, o tucanato também vem colecionando revés, em 2016 elegeu três vereadores para a Câmara Municipal, em 2020 apenas um, já nas eleições de 2024, não conseguiu preencher nenhuma vaga no legislativo do município. Triste fim do Policarpo Quaresma, personagem folclórico do grande Machado de Assis.

É triste ver a situação que o PSDB se encontra hoje, tanto no âmbito nacional quanto no municipal, está só o pó e pior sem perspectiva de soerguimento. Existe até a ideia de fusão com outras siglas partidárias, veja a que ponto chegou o que foi um dos grandes partidos desse país.

O Tucano que já voou alto, hoje está pousado e cabisbaixo, graças a sequencias de má gestão política partidária, onde o fisiologismo tomou o lugar do idealismo de seus fundadores, os que ainda vivem, com certeza estão decepcionados, o que já partiram devem estar remexendo em suas covas.

Da editoria

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