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O escritor Hermélio Silva, comenta sobre os livros escritos pelos alunos do Instituto Educar

Todo ano o Instituto Educar promove projetos voltados ao desenvolvimento cultural dos seus alunos, neste, não foi diferente, o projeto coordenado pelas professoras Aline Ribeiro e pela professora Alessandra, foi direcionado para as turmas de 6º, 7º e 8º anos, decidimos que seria um processo mais formal de editoração dos livros escritos pelos nossos alunos. Conseguimos um parceiro que já promove esse tipo de projeto nas escolas, a Editora Semeando Autores.

No total foram 81 alunos envolvidos e cada um produziu um texto. Para cada turma foi determinado uma temática e os três livros são resultados da produção de cada turma. Sexto ano produziu a fábulas, sétimo e oitavo ano produziram contos. Cada família fez aquisições dos livros e no total foram feitas 122 impressões dos livros e faremos sob encomenda caso tenha mais interessados em adquirir.

No último dia 30 de novembro, fizemos o lançamento oficial dos livros, com apresentações culturais. Os 81 alunos/autores presentes, fizeram apresentação musical, falaram cada um pouco de sua história produzida e a importância dessa produção em suas vidas, as capas dos livros (desenho) também foram produzidas pelos próprios alunos.

O escritor Hermélio Silva, fez uma resenha dos três livros de autoria dos alunos e editados pela Editora Semeando Autores, onde tece elogios aos autores mirins, pelo trabalho literário apresentado

“Contos e encantos: 7º Ano”

Resenha do livro.

Um belo trabalho é essa coletânea de contos, pois oportuniza a formação de novos escritores, com a publicação efetiva e impressa. São textos bons, que relatam sobre os mais diversos assuntos, entre eles: doenças, viagens, passados, namoros, bullying, escolas e faculdades, lições e exemplos, fobias, mortes, superpoderes e redes sociais. Denotam que os autores fizeram boas pesquisas e navegaram muito, como pelo Brasil, Estados Unidos, Inglaterra e Canadá.

Sem desmerecer os demais textos, cito que gostei do conto “Um quase”, da autora Angeline Bonfim Tunes, que é bem desenvolta e com domínio na escrita. Uma redação perfeita, com início, meio e fim. Essa escritora tem um bom futuro literário.

Os textos a seguir, lembram um pouco o lado machadiano, em que eu me espelho, e posso citar alguns:

– “Memórias mortas”, de Erick Cellos Lins.

– “Meu amado Lírio”, de Maria Luiza Gonçalves da Silva.

– “Até que a morte nos separe”, de Luiz Guilherme Matias de Oliveira.

Outros bons textos me chamaram à atenção, pois navegaram no futuro, nos portais, nas missões e nas criaturas extraterrenas, ei-los:

– “Magnus, o guerreiro de ferro”, de Calebe Lopes de Souza.

– “Ele é histórico”, de Felipe Isaac Lopes dos Anjos.

– “Em busca da vida”, de Geovana do Nascimento Baumgardt.

– “SCP, a criatura”, de Kauã Gabriel Rodrigues Sabino de Oliveira.

– “Minhas lágrimas”, de Maria Eduarda Soares Facincani.

– “Garota de Ipanema”, de Sofia Ribeiro Silva.

Agora, com o maior zelo li e reli o texto “Cartas de um amor perdido”, de Sthefany Caroline Mansueto Gouveia, que na realidade é um livro ponto, e que além de escritora, a autora é poetisa das boas, e engraçado é que ela usa seu segundo nome para a protagonista, e ainda tira as letras para formar o nome do Yuri, de dentro do seu próprio nome completo. Gostaria de ler outros textos dessa missivista.

Parabéns, colegas escritores!

Hermélio Silva

Escritor e membro cofundador da Academia Rondonopolitana de Letras – ARL.

 

 

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