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O Brasil é laico, mas precisa criar regras para abertura de novas igrejas

 

Veja o que essa placa da Igreja Internacional da Graça de Deus promete “Desencapetamento Total”

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou no início do mês de fevereiro, estudo feito em 2022, os dados referentes ao número de templos, tanto Evangélicos, Católicos, Centros Espíritas, Terreiros de Umbanda, Sinagogas e outros.

A pesquisa apresentou 579,8 mil “templos”, número maior que o dobro de estabelecimento escolares que apresentaram números bem menores, apenas 264,4 estabelecimentos, já o número da saúde conta com menos unidades ainda, apenas 247,5 estabelecimentos.

Alguns pesquisadores comentaram o fato, dizendo que não se pode fazer este tipo de comparação, pois seria preconceito, (por certo existe algum tipo de interesses por trás dessas falas). O pesquisador Iser Ronilso Pacheco, foi um que criticou os dados. Ele usou a rede social X (antigo Twitter) para criticar comparações, dizendo que comparar templos, com escolas e unidades de saúde, não tem cabimento. Tal comparação não tem relevância, disse ele.

Outro pesquisador que caiu de pau foi Ronilso, que compartilha a mesma opinião, essa comparação chega a ser preconceituosa, escreveu.

Todos eles partiram para o lado do preconceito e blá blá, blá. Olhar para os resultados de cada seguimento, ninguém né? Podemos comparar sim. Olhando o resultado de cada um dentro da pesquisa.

Nomes ridículos de igrejas, e tem muito mais, o pior é que tem pessoas de boa fé e pouca inteligencia, que frequentam estas aberrações 

Quando se monta um estabelecimento escolar, ou um a unidade de saúde, escolhe seus integrantes através de concursos públicos, contratando sempre os mais capacitados, pessoas que cursaram as melhores universidades e por aí vai, e para montar uma igreja? Especialmente evangélicas, dessas que brotam em quase todas esquinas, qual o critério para “ungir” seus pastores, muitos dos quais mal sabem escrever seus próprios nomes, salvo algumas como Assembleis de Deus, Católica, Adventistas e outras mais tradicionais, que para ungir seus pastores exigem o curso de Teologia.

Nas unidades de saúde e nas escolas temos resultados reais e plausíveis, enfermos são curados e alunos aprendem e se formam nas profissões escolhidas. E nas igrejas?

O Brasil que é um estado laico, deve continuar assim, mais precisa impor regras para acabar com essa profusão de denominações religiosas. Basta um determinado membro discordar do seu pastor, sai e juá monta uma igreja na próxima esquina, sem nenhum critério. Muitos “pseudos” pastores, só quem mesmo, os recursos auferidos com arrecadação dos dízimos e doações dos fiéis, na maioria das vezes são induzidos a isso.

Precisamos comparar sim, precisamos separar o joio do trigo.

Da redação

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