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Nilton Rodrigues, de trabalhador braçal a técnico em eletrônica, uma vida dedicada ao trabalho.

Nilton Ortiz Rodrigues, nascido no município de Campo Grande em 23 de setembro de 1937, e foi criado no município de Sidrolândia, naquele tempo o estado de Mato Grosso era um só. (foi dividido pela Lei Complementar nº 31, assinada pelo então presidente da república General Ernesto Geisel, em 11 de outubro de 1977, criando o estado de Mato Grosso do Sul)

Filho de Eunice Ortiz Rodrigues e Dalêncio Rodrigues, seu pai abandonou a família quando ele ainda era bem pequeno.

Dona Eunice se casou novamente e teve mais cinco filhos, quatro homens e uma filha mulher, totalizando seis irmãos.

Com 21 anos seu Nilton foi para Cuiabá, trabalhar com Ariosto da Riva, como ajudante de topografia, no levantamento dos rios Rio Arinos, Rio do Sangue e Juruena, após os términos dos trabalhos, ele voltou para a capital e deixou o emprego. Logo depois foi contratado para abrir uma fazenda na região de Barra do Bugres, onde ficou até 1962. Neste período ele conheceu e se casou com Nadir Barbosa Rodrigues, com quem teve duas filhas, Nilma Rodrigues e Nilva Rodrigues

Como havia adquirido uma área de terra próximo a fazenda que ele havia formado, foi morar e trabalhar para ele mesmo, mas em 61 houve um surto de malária na região, ele e a esposa contraíram a doença, foi quando decidiu abandonar sua propriedade e vir para Rondonópolis, minha esposa tinha um irmão que era gerente da CEMAT, aqui em Rondonópolis,  que arrumou um emprego para seu Nilton, onde trabalhou por quatro anos, desempregado ele e a família voltaram para Sidrolândia, assim que chegou conseguiu emprego na prefeitura da cidade, onde ficou até 1971. Nesse tempo fez um curso de eletrônica por correspondência, assim que se formou saiu da prefeitura e voltou para Rondonópolis onde montou a eletrônica  Nossa Senhora Aparecida, na Rua Fernando Correa da costa, próximo onde seria construída a rodoviária da cidade, (já desativada), algum tempo depois mudou -se para a Avenida Mal. Dutra, onde ficou até vender o estabelecimento em 1980, por conta de uma doença não diagnosticada, após quatro anos voltou a trabalhar na sua antiga Eletrônica, onde ficou até 2005, quando sofreu um infarto, passou por quatro cirurgias para colocação de estende no coração, os médicos recomendaram repouso absoluto.

Hoje Nilton aproveita sua vida curtindo as filhas e os netos

 

Da redação

Fotos: arquivo da família

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