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MP pede ao TCU que Mourão assuma lugar de Bolsonaro na gestão da pandemia


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MP junto ao TCU pede que Mourão assuma funções administrativas e hierárquicas sobre os ministérios da Saúde, da Economia e da Casa Civil
Isac Nóbrega/PR

MP junto ao TCU pede que Mourão assuma funções administrativas e hierárquicas sobre os ministérios da Saúde, da Economia e da Casa Civil

O subrocurador do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União , Lucas Furtado, enviou, nesta sexta-feira (19), um pedido ao TCU para que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) seja trocado pelo vice-presidente, Hamilton Mourão (PRTB) , nas funções administrativas e hierárquicas sobre os Ministérios da Saúde, da Economia e da Casa Civil. As informações são do G1

No ofício, Furtado pede ao TCU para “Determinar cautelarmente o afastamento do presidente da República das funções e competências administrativas e hierárquicas relacionadas ao comando dos Ministérios da Saúde, da Fazenda, da Casa Civil e de outros eventualmente identificados como responsáveis pela inércia e omissão na execução das políticas públicas de saúde no combate à pandemia da Covid-19.”

“Não se discute que toda estrutura federal de atendimento à saúde, com recursos financeiros, patrimoniais e humanos, terá representado inquestionável prejuízo ao erário se não cumprirem sua função de atender à população no momento de maior e mais flagrante necessidade. É inaceitável que toda essa estrutura se mantenha, em razão de disputas e caprichos políticos, inerte diante do padecimento da população em consequência de fatores previsíveis e evitáveis”, continua o procurador.

Segundo o procurador, as atitudes de Bolsonaro causarão prejuízos aos cofres públicos se a população não for atendida de forma adequada durante a crise sanitária. Furtado diz ser necessário adotar medidas que induzam a um “nível mínimo de eficácia” a atuação dos órgãos responsáveis pelos serviços de atendimento à saúde.

Não há previsão sobre quando o TCU avaliará o pedido. Nesses casos, é designado um relator, que pode tomar decisão sozinho ou junto ao plenário do tribunal.

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