Polícia

Mato Grosso é o 6º em taxa de desaparecimentos no Brasil

 
 

 

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Mato Grosso registrou a sexta maior taxa de desaparecimentos a cada 100 mil habitantes do Brasil em 2022. Número consta no 17º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado nesta semana.

Taxa de proporcionalidade não indica número absoluto de desaparecidos. Na prática, o valor é calculado ao se dividir o número de desaparecidos no estado pela população total do ente federativo vezes o grupo de 100 mil pessoas.

No caso de Mato Grosso, 2022 registrou 2.155 desaparecimentos. A população total no ano, segundo estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, era de 3.658.813. Após o cálculo, o estado pontua índice de 58,9%.

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Desaparecimentos em Mato Grosso

No ranking nacional a cada 100 mil habitantes, Mato Grosso só fica atrás do Distrito Federal (83,3%), Roraima (79,5%), Rondônia (69,3%), Rio Grande do Sul (63,3%) e Espírito Santo (60,6%).

Em números absolutos, Mato Grosso fica distante dos estados com mais desaparecimento, a exemplo de São Paulo (20.411), Rio Grande do Sul (6.888), Minas Gerais (6.626) e Paraná (5.755).

Sem prazo mínimo para denúncia

Conforme noticiado nesta semana, delegado Marcel Gomes, da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e que é responsável pelo Núcleo de Pessoas Desaparecidas, apontou que não há prazo mínimo para denúncia à polícia de pessoas desaparecidas.

 

Dúvida paira no imaginário coletivo baseada na ideia de que seria necessário o tempo de 24 horas desde o sumiço para que só então as forças de segurança sejam procuradas.

Contudo, em entrevista ao Programa Tribuna, da Rádio Vila Real FM, delegado esclareceu a dúvida e apontou que foram registrados 66 desaparecimentos na área de atuação da DHPP somente no mês de junho deste ano.

“Desaparecido é qualquer ser humano que tem o seu paradeiro desconhecido. Isso é um conceito legal, está na legislação. Então, do ponto de vista mais específico para ilustrar, o desaparecimento é aquela pessoa que é afastada do seu cotidiano sem dar informações a terceiros”, disse.

 

“Não existe prazo. A partir do momento em que você verifica que essa pessoa fugiu das suas práticas cotidianas sem dar qualquer notícia de seu paradeiro, essa pessoa pode ser considerada uma pessoa desaparecida”, acrescentou.

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Gazeta Digital
 

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