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Manaus usará gavetas e câmaras frias para evitar valas coletivas em enterros


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A prefeitura de Manaus pretende construir mais 22 mil
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A prefeitura de Manaus pretende construir mais 22 mil “gavetas”.

Na última semana, a média de enterros diários em Manaus cresceu 80%. A capital do Amazonas enfrenta mais um surto do novo coronavírus (Sars-CoV-2) e, apesar da alta, o secretário Municipal de Limpeza Urbana (Semulsp), Sabá Reis, afirmou que Manaus não voltará a ter enterros em valas coletivas como ocorreu entre abril e junho de 2020. As informações foram dadas pelo G1 .

Apenas no último sábado (9), a capital teve 130 enterros . O recorde foi no dia 26 de abril, com 140 sepultamentos.

“Nós vamos evitar sofrimento maior, dor das pessoas. Aqui não terá vala coletiva , ninguém será sepultado um em cima do outro”, declarou o secretário.

Reis disse que o cemitério do Tarumã tem 326 lóculos, estruturas conhecidas como ” gavetas “, prontos. A prefeitura pretende construir mais 22 mil, e, além disso, o secretário lembra que há quase 400 procedimentos de cremação no crematório de Iranduba.

Ele informou também que as câmaras frigoríficas devem voltar ao cemitério do Tarumã. A ideia é que caixões sejam colocados nos frigoríficos para serem enterrados no dia seguinte, caso a demanda esteja alta.

“Nós vamos colocar duas ou três câmaras frigoríficas, se precisar que o corpo fique nela pra sepultar no outro dia, não na pressa”, esclareceu Sabá Reis .

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