Juiz mantém prisão de ex-servidor e de outro alvo da segunda fase da operação Apito Final

A assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) apenas confirmou que foram mantidas as prisões, sem dar mais informações, já que o caso tramita em segredo de justiça.

Na primeira fase da operação foi preso o líder do grupo, Paulo Witer Farias Paelo, conhecido como WT, identificado como tesoureiro da facção criminosa Comando Vermelho. A segunda fase foi deflagrada na segunda-feira (14) e mirou outros envolvidos com a organização responsável pelo tráfico de drogas na região do Jardim Florianópolis em Cuiabá.

Jeferson trabalhava como motorista do secretário de Obras, Ralf Maced, mas após sua prisão a Prefeitura de Cuiabá comunicou que iria proceder com a exoneração imediata dele. O servidor foi aprovado em um processo seletivo e tomou posse do cargo há 4 anos.

A Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) apurou que Jeferson não teria condições financeiras de adquirir um imóvel como o que constava em seu nome. Ele era contratado da Empresa Cuiabana de Zeladoria e Serviços Urbanos (LIMPURB) com um salário bruto mensal de R$ 3.643,12.

Vídeo feito por câmeras de segurança mostra o momento em que o servidor sai do apartamento de Paulo Witer Farias Paelo com um saco preto contendo anotações contábeis e dinheiro vivo. Filmagem foi feita após a prisão do “chefe”.