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Irmão Brasilio, nos deixou um legado de fé, trabalho e luta

Irmão Brasilio e sua esposa Loir

 

Brasilio Souza de Oliveira, nascido em Vista Alegre MS, em 20 de maio de 1938.  Casou se com Loir Porto de Souza, em oito de setembro de 69 com quem teve oito filhos dos quais três mulheres e cinco homens, três já faleceram.

 

Após o casamento seu Brasilio e a família que moravam Piraporã, distrito de Itaporã MS, em 1965 sua esposa foi para Campo Grande em busca de tratamento para sua filha de cinco anos, ele continuou trabalhando no distrito, mas um cunhado o convenceu que na capital ele poderia trabalhar como carroceiro na estação de trem. Ele achou por bem se mudar para Campo Grande e a bordo de sua carroça, de rodas de madeira, tendo por companhia seu cachorro Sultão, pegou estrada demorando mais de quatro dias para cobrir os quase 300 Km de distância que separa as duas cidades, isso porque ele para cortar estrada andava por dentro de fazendas, muitas vezes teve que cortar cercas para continuar a viagem.

 

Ficou trabalhando como carroceiro na capital por mais de um ano e meio, depois voltou com a família para o distrito de Piraporã. Lá, Brasilio comprava madeira, rachava e vendia por dúzias para construção de cercas, nesse trabalho ele ficou muitos anos, largando desse serviço que era muito pesado, para gerenciar uma fazenda no município de Rio Brilhante, nesse trabalho ficou por dois anos.

 

A família se mudou para Itaporã, onde Brasilio arrumou emprego na prefeitura do município, como motorista de caminhão, por alguns anos.

 

Após isso, se mudaram para dourados onde fixou residência, e foi trabalhar na Transportadora Rio Brilhante até se aposentar. Comprou uma caminhonete F4000 e entrou para o ramo de fretes.

 

 

 

Irmão Brasdilio e dona Loir foto mais antiga

Se mudou para Rondonópolis em 16 de dezembro de 2009, por conta de um de seus filhos que morava e trabalhava aqui como lanterneiro, que convenceu o pai, que aqui era bom para trabalhar como freteiro. Em 2016, ele não conseguiu revalidar a sua habilitação por conta de visão, então vendeu sua F4000 e omprou um carro de passeio para a família.

 

Logo em seguida foi trabalhar vendendo picolés, para complementar a sua aposentadoria, enquanto dona Loir, ficava em casa aos pés da sua máquina de costura fazendo pequenos reparos em roupas da sua vasta clientela, também para ajudar no orçamento da casa.

 

Brasilio faleceu de Covid-19 em 28 de setembro de 2020, deixando uma história de trabalho para criar seus oito filhos, mas sempre na presença de Deus, ele era evangélico desde muito jovem

Irmão Brasilio vendendo picolés na preça Brasil, para complementar sua aposentadoria.

Foto tirada em 2019

Da redação

Fotos: acervo da família

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