Opinião

Informações sérias, estas sim, nos libertará

Há quase meio século, habituado a leitura diária de periódicos impressos, jornais, revistas e folhetins, custei a me adaptar a leitura online, não conseguia sentir confiança neste tipo de imprensa, procurava sites que tivesse um veículo impresso na retaguarda.

Tida como o “quarto poder das democracias”, eu não conseguia botar fé nesse tipo de comunicação, para mim, o que valia mesmo era o que estava impresso. Depois piorou com o advento do WhatsApp, tantas informações sem informações, sem crédito, sem fonte, uma bandalheira. Este aplicativo é o mar onde navegam os piores dos piores, fake News, ofensas de todo quilate e por aí vai.

Procuro ainda hoje, ler sites de referência, com informações sérias e éticas de articulista de renome, se não for assim nem perco meu tempo. Vivemos entre a verdade e a mentira.

Os jornais e revistas impressas estão sucumbindo por falta de leitores, a grande maioria prefere se informar nas redes sociais, sem ao menos saber se aquela notícia tem um pingo de verdade sequer. A desinformação anda solta e de mãos dadas com a mentira.

O ser humano no geral gosta mesmo é de sangue, quanto mais violenta, mais leitores, informações positivas, poucos leem. Principalmente se tem selo de um grande veículo que garante a qualidade do que está escrito.

Hoje as notícias estão truncadas, faltando informações, tudo pela pressa de ser o primeiro a publicar, quem se lembra da regra das cinco perguntas? Muitos repórteres deixam de responde-las, deixando o leitor sem as principais informações sobre os fatos.

A sensação é que estamos vivendo um jornalismo sem qualidade, não é isso, ainda existem muitos jornalistas capacitados, muitos dos quais foram forjados nas redações de grandes jornais, muitas editorias tinham seus manuais de redação com regras a serem seguidas, esses manuais eram seguidos ao pé da letra pelos principiantes.

Hoje vemos uma multidão de pessoas consumindo, e o que é pior, compartilhando fakes News nas redes sociais, informações mentirosas, sem fonte e sem assinatura.

Precisamos nos informar sim, mas antes de tudo, nos encher de informações positivas, não de mentiras.

Da editoria

Foto: arquivo

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