Gasolina chega a R$ 7,36 em alguns lugares do Brasil

R$ 7,360 por litro! Esse é o maior preço cobrado por gasolina aditivada no mercado brasileiro entre os dias 15 e 21 de agosto, segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Ele foi registrado nas cidades do Acre e Rondônia, mas não é primazia de regiões mais distantes dos estados produtores.

Osasco, Grande São Paulo, assim como em Bagé, interior do Rio Grande do Sul. O preço é absurdamente alto e expõe a atual situação do mercado nacional de combustíveis, com média de preços acima de R$ 6,00 para gasolina comum.

Mas, não apenas o derivado de petróleo está caro. O etanol, como em Angra dos Reis, litoral sul do Rio de Janeiro, chega a preços absurdos, nesse caso a R$ 6,269 por litro, mas nem é o mais caro no território fluminense, onde o combustível vegetal chega a R$ 6,499!

O aumento dos preços dos combustíveis está acelerado por aqui, com a Petrobrás tendo reajustado pela última vez na semana passada em 3,5% nas refinarias, onde a gasolina passou a custar R$ 2,78 por litro.

Esse preço, contudo, sofrerá adição de valores correspondentes ao etanol obrigatório, distribuição e revenda nos postos, com toda a carga tributária e encargos sociais que incidem, elevando assim em 2,5 vezes o preço da gasolina quando entra no tanque do seu carro.

Só o etanol subiu 2,22% no mesmo período, como já citamos, tem preços iguais ou superiores à gasolina em algumas regiões do país. Os preços sofrem ação direta do mercado internacional e como é cotado em dólar, a variação é imediatamente repassada para o consumidor.

Pouco antes da pandemia, países vizinhos desfrutavam de preços mais em conta que no Brasil, dada a cotação baixa no mercado internacional, porém, aqui, os preços continuavam altos dada a carga tributária e adição de etanol na mistura, que em vez de baratear, encareceu o produto.

A MP 1036 busca reduzir esse custo, porém, poucos acreditam que resolverá a questão, impedindo assim que os preços continuem estratosféricos nos postos e, como sabemos, quando os combustíveis aumentam, tudo fica mais caro…

Por Ricardo de Oliveira

Fonte: ANP