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Filhotes jogados no lixo são resgatados por garis em Rondonópolis; caso é o segundo registrado neste ano

Cinco filhotes de cães foram salvos neste sábado (05) pela equipe da coleta de lixo em Rondonópolis. Os animais estavam dentro de uma sacola que foi jogada em uma lixeira no Jardim Sumaré e só não foram prensados no caminhão da coleta graças à intervenção dos garis. Este foi o segundo caso desse tipo registrado neste ano no município. A outra ocorrência foi no mês de março, na Vila Mineira – que fica na mesma região da cidade.

José Romildo Santana, encarregado operacional da Seger (empresa contratada pelo Sanear para fazer a coleta do lixo), disse que novamente a sensibilidade da equipe foi fundamental para evitar uma tragédia.

“A sorte foi que os filhotinhos estavam chorando de fome e, ao ouvir o barulho, equipe decidiu abrir a sacola e fez a descoberta. Eles estão ainda com os olhinhos fechados, devem ter nascido ontem ou na madrugada de hoje. É lamentável ver uma maldade assim se repetindo em nossa cidade”, disse José Romildo Santana.

A cena do resgate foi filmada e as imagens já viralizaram nas redes sociais. Os cinco filhotes foram entregues no Centro de Reabilitação Animal de Rondonópolis (Ceraro), onde foram alimentados e estão disponíveis para adoção.

“Nós sempre orientamos os colaboradores a ficarem atentos a esse tipo de situação. Quero parabenizar o motorista Hélio e também os garis Romário e Lucas Patrick por essa boa ação. Mas reforçamos o apelo para que as pessoas não façam isso. Se não querem filhotes, castrem seus animais ou doem as crias para quem quiser”, ressaltou Romildo.

Até o momento não há informações sobre quem teria colocado os filhotinhos no lixo. O caso será comunicado às autoridades policiais e, se descoberto, o responsável pelo ato pode ser processado por crime de maus tratos a animais. As punições para esse crime estão previstas na Lei nº 9.605/1998 e foram agravadas pela Lei 14.064/2020 com pena que pode variar de 2 (dois) a 5 (cinco) anos de reclusão, multa e proibição da guarda. Se o animal morrer a pena de reclusão pode ser aumentada um até um terço.

Da assessoria

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