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“Filhos de Sophia”: Academia de Letras retoma projeto que facilita acesso a livros de qualidade


Jerry Mill com a miniatura do totem do projeto “Filhos de Sophia” (Foto – Divulgação)

A Academia Rondonopolitana de Letras (ARL), desde o início da atual gestão, no final de 2023, vem buscando formas e alternativas de contribuir com a sociedade local através dos seus projetos e ações ligados à área da leitura e da literatura.

Nesse sentido, segundo o professor e escritor Jerry Mill, atual presidente da ARL, foi retomado recentemente o projeto “Filhos de Sophia”, de autoria do advogado Marcelo Baía, que agora está sendo mantido pela entidade.

Ele tem o intuito de facilitar o contato da população com livros de qualidade tanto no que se refere ao seu conteúdo quanto ao seu estado de conservação, incluindo os best-sellers (mais vendidos).

“Nós sabemos das muitas notícias que tentam explicar o baixo nível de leitura e, pior, de compreensão ou de interpretação de texto da população brasileira, seja nas grandes, médias ou pequenas cidades. Em Rondonópolis, essa realidade não é diferente, mas cada um de nós pode ou deve intervir nela para que, no médio ou longo prazo, possamos mudá-la para melhor. O que nós não podemos fazer é ficar de braços cruzados, querendo que ocorra uma mudança não apenas necessária, mas urgente. Se realmente queremos fazer da nossa cidade um polo cultural também, é preciso agir aqui e agora. É isso o que estamos fazendo”, aponta o presidente da Academia Rondonopolitana de Letras.

O PROJETO

Em resumo, a proposta da ARL é inicialmente colocar totens de 1,80 cm de altura e capacidade para 60 exemplares ou mais em alguns locais públicos da cidade que sejam cobertos, seguros e com alto percentual de pessoas transitando, inclusive na estação rodoviária e no aeroporto, se possível.

Nos expositores, além de obras de grandes nomes nacionais e internacionais, haverá espaço garantido para os autores locais e regionais.

Uma vez em exposição, as publicações poderão ser levadas gratuitamente pelos interessados, com limite de obras por pessoa. Já a sua aquisição prévia, feita prioritariamente no comércio local, deve se dar com os recursos advindos de doações espontâneas, de doações pontuais e do apoio cultural do poder público, da iniciativa privada ou de outras entidades, como a Acir, a CDL, a Maçonaria, o Rotary, o Lions, etc.

Cada totem, além dos livros, terá uma placa na parte superior com informações sobre a iniciativa e diversos logos de empresas parceiras do projeto na parte inferior (pedestal), de onde deve sair a maior parte dos recursos a serem usados integralmente na aquisição dos exemplares colocados à disposição.

“O nosso intuito é incentivar sobremaneira a leitura e estimular o estudo e a recreação primordialmente por meio de obras literárias, a fim de contribuir com o aprimoramento cognitivo e intelectual individual e coletivo. Com o passar do tempo, os interessados poderão inclusive fazer pedidos para a nossa Central de Livros, que está sendo estruturada com o apoio da Center Livros e do Mr. Sebo”, acrescentou.

“Fala-se muito sobre o digital, o virtual e o cibernético, mas é preciso lembrar que vivemos no mundo real, em que as nossas necessidades humanas são prioritárias. E pensar, raciocinar é uma prioridade da nossa espécie, ou deveria ser. Ao contrário do que se diz por aí, neste mundo repleto de áudios e vídeos, milhões de pessoas ainda gostam de ler e precisam da leitura no seu dia a dia. E um grande percentual delas ainda prefere o livro físico. Como ele nem sempre cabe no orçamento mensal dos indivíduos ou das famílias, nada melhor que um projeto como esse, que busca justamente contemplar este nicho da nossa comunidade, bem como tenta ajudar no surgimento de uma nova geração de leitores. Com isso, direta ou indiretamente, ganhamos todos nós”, concluiu Jerry Mill.

PARCEIROS E PATROCINADORES

Segundo Jerry Mill, pessoas e empresas que queiram obter mais detalhes e ser parceiros ou patrocinadores das ações e dos projetos da ARL devem entrar em contato com ele pelo WhatsApp 066 99979-2892. Nesse mesmo número também podem ser feitas ou solicitadas doações de obras literárias.

A Tribuna

 

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