Polícia

Execução de advogado Zampieri foi encomendada por R$ 40 mil; entrada foi paga antes do crime

A informação foi confirmada à imprensa no início da tarde desta quarta-feira (17), pelos delegados da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP)

Suspeito de financiar a execução do advogado Roberto Zampieri, coronel do exército Etevaldo Caçadini, 68 anos, pagou a quantia de R$ 40 mil ao autor dos disparos, Antônio Gomes da Silva. O investigado encomendou a morte da vítima e efetuou parte do pagamento antes do crime. A informação foi confirmada à imprensa no início da tarde desta quarta-feira (17), pelos delegados da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Conforme o delegado Marcel Gomes, o atirador e o intermediador foram contratados pela mandante do crime, por meio do coronel. Ele teria recebido o autor dos disparos, Antônio Gomes da Silva e o intermediador Hedilerson Barbosa, em seu escritório para fazer a encomenda e passar o pagamento.Questionado sobre a ligação dos envolvidos com a mandante do crime, o delegado disse que a questão ainda está em sigilo. “Há fatos que ainda estão em investigação e em sigilo, justamente por conta de algumas análises que ainda estão sendo feitas. 

Durante depoimento, os delegados coletaram as informações de que Antônio e Hedilerson foram contratados pelo próprio Caçadini, e apenas o atirador receberia a quantia de R$ 40 mil pela execução. O intermediador teria realizado apenas um “favor”.

“Antônio receberia R$ 40 mil para fazer o serviço, no entanto, ele recebeu primeiro R$ 20 mil de entrada antes do crime e o restante ele ia receber nas vésperas de sua prisão, ele foi preso na quarta e ia receber no sábado. Já Hedilerson disse que não iria receber nada, e que era um favor”, afirmou o delegado Edson Pick, que prestou apoio durante as diligências em Minas Gerais.

O delegado responsável pelo inquérito, Nilson Farias, explicou que o suspeito de financiar tinha amizade com Hedilerson, e o envolvimento dele seria apenas um favor. 

Caçadini chegou no início da tarde desta quarta (17), em Cuiabá e ficará preso temporariamente no 44° batalhão da Polícia Militar. As investigações ainda estão em andamento e a conclusão deverá ser finalizada no prazo de 30 a 40 dias. O coronel poderá ser interrogado novamente caso haja novas pistas ou desdobramentos no caso.

Leiagora

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