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Estudantes do PA criam ecobarreira que impede plástico de chegar ao oceano e são finalistas em prêmio mundial

Uma equipe de estudantes da Universidade Federal do Pará (UFPA), criou uma ecobarreira que bloqueia o lixo plástico nos córregos e canais das cidades. A invenção evita que os resíduos cheguem aos rios e, depois, desemboquem nos oceanos.

O projeto que é liderado pela Larissa Peniche, de 23 anos, aluna de Engenharia Civil na UFPA, teve sua importância reconhecida e chegou até a final do desafio “1 Race 4 Oceans”, da competição Enactus World Cup 2020.

As ecobarreiras, desenvolvidas pela equipe da Larissa, são produzidas com conexões de tubos plásticos e finalizadas com fios feitos de garrafas PET. Isso reduz consideravelmente a fabricação das peças, o que é um fator muito importante, quando se pensa em distribuição em larga escala.

De acordo com os estudantes, a ecobarreira é ainda mais resistente em comparação a alguns modelos que são colocados nos rios atualmente.

Premiação mundial

O projeto Anamã foi escolhido para a competição mundial e disputará com mais 106 ideias, de jovens estudantes do mundo inteiro.

A Ford é uma das apoiadoras da equipe e está ajudando os estudantes na construção de novas ecobarreiras, que ficarão prontas até o final do ano. Também será construído um centro de beneficiamento de plástico, o primeiro da Amazônia, de forma que os plásticos recolhidos sejam bem direcionados, evitando que eles voltem para a natureza.

O ganhador do “1 Race 4 Oceans”.receberá um prêmio no valor de  25 mil dólares.

MONIQUE DE CARVALHO/Razões para acreditar

 

 

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