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Escola realiza busca ativa de estudantes; 95% dos alunos acompanham aulas online


A Escola Estadual Jardim Universitário, em Alta Floresta (803 km ao norte da Capital), realiza a busca ativa dos estudantes que não estão acompanhando as aulas pela internet e nem buscaram as apostilas. Os números mostram que o esforço da equipe gestora tem dado resultado. Em fevereiro, quando as aulas iniciaram, mais de 20% dos alunos matriculados não registraram nenhum tipo de participação. Hoje, este índice já caiu para 4,5%.

O diretor Davi de Lima destaca que 887 estudantes estão matriculados no Ensino Fundamental e no Ensino Médio e a meta é que em breve que todos estejam acompanhando as aulas.

“Iniciamos a busca ativa em fevereiro, com 188 alunos sem participação nas atividades, que não tinham retirado as apostilas e nem apareciam nos grupos de WhatsApp. Em março, esse número diminuiu para 136 e, agora, baixamos para 40. E com a perspectiva de zerar esse índice em breve”, detalha o diretor.

Secretário de Estado de Educação, Alan Porto elogia a iniciativa e afirma que este é o caminho para alcançar a evasão zero e garantir a aprendizagem dos estudantes.

“Temos um desafio imenso na educação, para recuperar a aprendizagem dos nossos estudantes, e experiências como a da escola Jardim Universitário evidenciam que a união de esforços é essencial para alcançarmos nosso principal objetivo, que é a educação de qualidade”.

Tira dúvidas

Os plantões pedagógicos presenciais estão suspensos desde o início de março, até o dia 30, em todas as escolas da rede estadual de ensino devido ao crescimento dos casos de Covid-19 e a alta demanda por leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em Mato Grosso.

O diretor Davi de Lima explica que, por isso, a escola adotou o plantão online, para correção das atividades e tirar dúvidas dos alunos. Os horários são agrupados. No caso de uma turma que tenha aula no período da manhã, numa segunda-feira, o professor atende das 7h às 11h. Para isso, organiza um cronograma de horários para atender os alunos em diferentes plataformas.

“O professor atende quem está no Google Classroom, com sua videoaula, postando seus arquivos. E também prepara materiais que serão enviados pelo WhatsApp. É que da primeira etapa da aula, o aluno entra pelo grupo do aplicativo de mensagens e, a partir daí, o professor direciona as ações. Com isso, já deixa os alunos orientados de qual atividade têm que fazer”, ressalta.

Para alunos só com acesso ao WhatsApp, as aulas são direcionadas somente para o aplicativo. O professor entra, sinaliza suas aulas, com seus vídeos e áudios explicativos. Durante a aula informa aos alunos o que eles devem realizar de atividades.

“O aluno vai dando retorno e o professor já faz suas correções, suas observações. O professor leva em conta também a realidade tecnológica do seu aluno”, assinala o gestor.

Com a correção online do material e com base no conteúdo aprendido, os professores produzem a próxima apostila, que será entregue em abril.

Apostila

A escola também tem alunos que dependem apenas das apostilas. São, principalmente, os que residem na zona rural e têm dificuldades de acesso à internet.

Estas apostilas são devolvidas na escola e o professor de cada disciplina faz a correção e dará o retorno com respostas comentadas.

Os alunos com os quais os contatos são mais raros, a equipe gestora tenta ligação telefônica para saber como o aprendizado está fluindo e chega a ir às residências.

Fonte: GOV MT

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