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Em decisão unânime, STF mantém prisão de Braga Netto

Todos os ministros da Primeira Turma do STF negaram agravo da defesa que pedia revogação do ex-ministro de Bolsonaro

/Metrópoles

Por unanimidade, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), manteve, nesta sexta-feira (14/3), a prisão do general Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O militar, que responde a uma denúncia da Procuradoria Geral da República (PGR), foi preso em dezembro do ano passado devido à tentativa de interferir na investigação sobre suposta tentativa de golpe de Estado.

O julgamento, que começou na semana passada em plenário virtual, chegou ao placar de 5 x 0 e, por determinação judicial, a prisão do general está mantida. A 1ª Turma do STF é composta por cinco ministros, sendo eles: Cristiano Zanin (presidente), Cármen Lúcia, Flávio Dino, Luiz Fux e Alexandre de Moraes.

Estes mesmo cinco ministros analisarão se o STF aceita ou não denúncia contra Bolsonaro. Esta nova fase, com previsão de início em 25 de março, não é o julgamento do mérito da questão. É uma avaliação preliminar sobre o caso, quando os ministros dizem se há indícios mínimos na investigação.

Ações ilícitas e financiamento de golpe

Segundo a Polícia Federal (PF), o militar tinha ciência das ações ilícitas que estavam envolvidas na tentativa de golpe. Além disso, ele teria sido um dos responsáveis pelos financiamentos dessas atividades, além de ter enviado dinheiro aos golpistas dentro de uma sacola de vinho.

O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, em delação premiada à PF, revelou ter recebido o dinheiro de Braga Netto dentro da embalagem, no Palácio da Alvorada. O dinheiro seria utilizado para financiamento do golpe.

A citação contra Braga Netto foi citada em um dos depoimentos que o ex-ajudante de ordens à PF.

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