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EDITORIAL: Na Amazônia o desmatamento aumenta no período de seca.

O território desmatado da Amazônia legal chegou a 769 km² entre 1º e 28 de junho, segundo dados atualizados, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Os números disponibilizados no último dia 02 ainda não incluíam os dados dos dias 29 e 30). No mês anterior, o desmatamento foi de 735 km². Em junho de 2016, o desmatamento foi de 951 km². Aparentemente tivemos uma redução, até significativa, que é ilusória, precisamos controlar de vez o desmatamento ilegal, e os órgãos competentes usar de mais critério ao liberar novas guias autorizando o desmatamento. Ferramentas para isso eles tem, pois estão ininterruptamente ligados aos satélites que abastece de informações reais as 24 horas do dia

Os dados informados excluem a perda de vegetação por fatores como incêndios florestais e exploração comercial de florestas plantadas. Se consideradas todas as categorias, o desmatamento em junho de 2019 chegaria a 1,7 mil km², sendo que em 2016 eles informaram ter sido de 6,8 mil km².

Carlos Rittl, diretor-executivo do Observatório do Clima, o desmatamento se intensifica nos meses de maio, até meados de outubro por ser um período de seca prolongado.

O INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) é alimentado com dados do Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), este “sistema de alerta para dar suporte à fiscalização e controle de desmatamento e da degradação florestal” ao Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama).

Porém o dado não é a única fonte para medir o território desmatado: precisa ser analisado junto a outras fontes de informação sobre o desmatamento.

Cláudio Almeida, coordenador do Programa de Monitoramento da Amazônia do INPE, diz que mais de 10 mil alertas são enviados por ano aos órgãos de fiscalização federais e estaduais. “Não faltam alertas. Os órgãos de fiscalização são alertados suficientemente para fazer seu trabalho”, afirmou ele.

Da editoria

Foto: Paulo Whitaker

 

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