Opinião

EDITORIAL: A terra está derretendo.

Segundo os especialistas do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), subordinado à ONU. Mesmo se os países mantiverem seus compromissos de redução de emissões de gases, os termômetros vão subir ao menos +3°C até o fim do século, enquanto cada meio grau suplementar aumenta a intensidade e a frequência de catástrofes meteorológicas, ondas de calor extremo, tempestades, secas e inundações. Os cientistas trabalham com novas pesquisas climáticos que servirão de base para o próximo relatório do IPCC, que acontecerá no ano que vem, estes estudos, mostram um aquecimento ainda maior, o que aponta um cenário marcando +7°C, na virada do século.

Recorde de calor, multiplicação de catástrofes meteorológicas, derretimento de geleiras, a diminuição sem precedentes das florestas tropicais, são provas eminentes do impacto devastador das atividades humanas sobre o planeta.

É preciso tomar atitudes claras contra as mudanças climáticas. Em menos de um ano, quatro relatórios científicos da ONU sobre o estado de degradação do planeta soaram como uma sirene de alerta.

Uma constatação alarmante que aumentou a pressão sobre os signatários do Acordo Climático de Paris, que se reuniram em Madri, a Conferência das Nações Unidas Sobre Mudanças Climáticas (COP25), entre 2 e 13 de dezembro passado, a luz amarela que se acendeu tem como referência, os quatro últimos anos que foram os mais quentes já registrados no planeta. Alertou a Agência Oceânica e Atmosférica Amaricana (NOAA) e isso é apenas o começo.  O mundo esquentou em média 1°C desde a era pré-industrial. Se os termômetros continuarem a subir no ritmo atual, e sob o efeito das emissões de gases estufa, o limite de +1,5°C, meta ideal do Acordo de Paris, deverá ser alcançado entre 2030 e 2052.  

Da Editoria                     

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