Polícia

Delegado baleado por vereador passa por cirurgia para retirada de projétil e não corre risco de morte

Polícia Civil deflagrou operação para cumprimento de 40 mandados de prisão e de buscas contra investigados por associação criminosa, tráfico e homicídios

Delegado baleado por vereador passa por cirurgia para retirada de projétil e não corre risco de morte
O estado de saúde do delegado Marcelo Menezes é estável e ele não corre risco de morte. Ele passou por uma cirurgia após ser atingido por disparos de arma de fogo feitos pelo vereador Joeozafá Castro (PSDB), que acabou morto na troca de tiros. O caso ocorreu na manhã desta quinta-feira (2) durante a Operação Rota Cercada, na cidade de Rio Branco.

Menezes foi levado em uma aeronave do Ciopaer ao Hospital Regional de Cáceres. Em nota, a PJC informou que a equipe médica realizou uma laparatomia exploradora e os médicos constataram que não houve perfuração em órgãos e realizaram a extração do projétil.

O vereador era um dos alvos da operação delfagrada pela PJC para o para o cumprimento de 40 mandados judiciais de prisão e de buscas contra integrantes de uma associação criminosa envolvida em diversos crimes, como tráfico de drogas, associação para o tráfico, tortura, homicídio e outros delitos relacionados.

Durante o cumprimeiro do mandado na casa de Joeozafá ele reagiu à abordagem da Polícia Civil e fez cinco disparos contra as equipes. Três atingiram o delegado, sendo que dois pegaram no colete balístico e um abaixo do colete. Em resposta à agressão, o vereador também foi atingido e não resistiu, indo a óbito. 

A Diretoria do Interior da Polícia Civil e a Delegacia Regional de Cáceres estão acompanhando a situação e prestando os suportes administrativos e operacionais necessários, tanto à sequência da Operação Rota Cercada para o total cumprimento dos mandados judiciais, quanto no atendimento ao delegado Marcelo Menezes e familiares do profissional.

O diretor do Interior da Polícia Civil, Walfrido Nascimento, está em Cáceres acompanhando a situação.
Leiagora

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