Internacional

Como é a rotina de brasileira que escapou da pena de morte ao ser flagrada com drogas na Indonésia

Manuela Vitória de Araújo Farias foi condenada à 11 anos de prisão por entrar no país com três quilos de cocaína

 
 
Jovem foi presa em janeiro

Jovem foi presa em janeiro (Foto: Divulgação/Arquivo de Relações Públicas da Polícia de Bali)

Banho de sol, aulas de inglês e contato semanal com a família. Estes são alguns pontos na rotina da brasileira Manuela Vitória de Araújo Farias, condenada à 11 anos de prisão por entrar na Indonésia com cocaína. A sentença, que também prevê o pagamento de uma multa de R$ 300 mil, foi determinada na quinta-feira (8) e retirou a possibilidade da pena de morte, prevista na legislação do país. As informações são do g1 SC.
Conforme o advogado da família, Davi Lira da Silva, a jovem divide a cela com outras pessoas no Presídio Feminino de Kerobokan. Às terças e quintas, ela fala por telefone com a família, que segue no Brasil. Não há previsão da ida deles até o país asiático, já que eles concentram os esforços para conseguir o dinheiro para pagamento da multa estipulada no julgamento.

Além do contato com os familiares, a jovem de 19 anos também estuda inglês e bahasa, que é o idioma do país.

Brasileira condenada a prisão na Indonésia deve pagar multa de R$ 300 mil em quatro anos

A expectativa da família é de que Manuela cumpra pena em regime fechado por cerca de 7 anos e, depois, em regime aberto por um período, onde deverá trabalhar e estudar no país.

A brasileira embarcou em Florianópolis no final de dezembro e foi presa com cerca de 3 quilos de cocaína no aeroporto da Ilha de Bali, na Indonésia. Após ser indiciada por tráfico de drogas, ela foi a julgamento, que teve início em abril.

O Ministério Público do país havia pedido uma condenação de 12 anos de prisão, porém a defesa conseguiu que a sentença reduzisse para 11 anos. O resultado, inclusive, foi considerado um “milagre”, já que nesses casos estão previstas penas severas, como a prisão perpétua e até a morte.

Ainda segundo a defesa de Manuela, ela teria sido usada como “mula” para levar a droga ao país, além de ter sido enganada por uma organização criminosa de Santa Catarina, que teria prometido férias e aulas de surfe.

NSC Total

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