Caso Samuel Victor: dois anos depois do seu desaparecimento o mistério continua

Este foi mais um Natal sem o menino Samuel Victor da Silva Gomes Carvalho. Há dois anos, ele desapareceu misteriosamente e sem deixar qualquer pista.

A angústia de não saber o que houve com o filho, na época com 7 anos, tortura a mãe, Anelice Silva, diariamente. Somado a dor da falta de informações, há os trotes que dão esperança e logo tiram a paz da mulher.

 Veículos circularam com a foto do menino

As investigações para decifrar o desaparecimento continuam. As últimas medidas adotadas pela Polícia Civil foram diligências com o objetivo de localizar o ex-marido da avó de Samuel, além da inquirição e reinquirição de testemunhas, entre outras medidas de cunho sigiloso.

O homem é suspeito de envolvimento no crime, por conta de seu comportamento. Logo após o sumiço do menino, ele rompeu com a avó do menino e desapareceu. Também não se empenhou nas buscas, como os demais familiares, vizinhos e pessoas da comunidade rondonopolitana.

De acordo com a polícia, no decorrer do inquérito foram realizados diversos procedimentos, incluindo oitivas de familiares, testemunhas e vizinhos da criança, além de buscas e checagem de informações recebidas pela Polícia Civil para esclarecer o desaparecimento da criança.

Anelice afirma que não sabia do possível envolvimento do ex da mãe, soube pela imprensa, mas não acredita que ele tenha sido capaz de algo.

Grupos foram criados nas redes sociais para divulgar desaparecimento de Samuel. A mãe também faz muitos compartilhamentos em suas redes, na esperança de alguém ter visto o menino e devolvê-lo ao lar.

Anelice tem outros 3 filhos. Na época que Samuel sumiu, ela estava grávida do caçula. A saudade também atinge os pequenos.

“Eles perguntam direto. Têm medo de saírem para a rua sozinhos. Não vão de jeito nenhum depois que Samuel sumiu”, afirma a mãe.

No bairro, é raro ver crianças pequenas na rua. Todos têm medo de que a história se repita.

A investigação tramita na Delegacia Especializada de Defesa da Mulher, Criança e Idoso de Rondonópolis.

O caso
Samuel morava com a avó, Lucineide Silva. No dia do desaparecimento, ela se afastou do menino por alguns minutos para ir até a cozinha. Quando voltou ao quarto onde estavam, notou a falta da criança.

A suspeita é de que ele tenha pulado o portão e fugido. De acordo com os familiares, era comum que a criança andasse pela vizinhança para brincar com os amigos. Contudo, ele nunca ficou por tanto tempo afastado.

Desde então, diversas campanha foram feitas para tentar achar o menino. Cartazes, faixas, caminhões com a foto do garoto, mutirões por buscas, mas nada de concreto foi obtido que ajudasse a encontra-lo.

A mãe chegou a receber fotos, um de um pedaço de orelha, dizendo que era Samuel e pedindo resgate. Mas a polícia constatou que não passava de trote.

Qualquer pessoa que tenha informações que possam ajudar na localização do menor pode entrar em contato com a família pelos telefones 197, (66) 3423-1754 e através do aplicativo whatsapp (66) 9 9937-5462.

Gazetadigital/Cuiabá