Opinião

CARTA DO CACIQUE SEATLLE PARA O PRESIDENTE AMERICANO

Por Paulo Mattos


Amantes da destruição da natureza ressuscitam aqui no Brasil uma PEC apresentada em 2016 (2016, vejam bem….) visando destinar as margens de nossos mares para a especulação imobiliária desenfreada, beneficiando grandes corporações ligadas ao turismo nacional e internacional, construindo privilegiadas mansões e cassinos de jogos de azar, impedindo o acesso ao mar pelo pobre mortal que não tem dinheiro para custear seu lazer nas Cancúns do mundo.
Pretendem povoar de riquezas materiais as margens de nossos mares, principalmente nos locais de maior expressão turística, onde imperam ainda uma margem de virgindade de nossa natureza, com seus animais marinhos, a fauna exuberante, a flora, os cuidados com aquela margem de paraíso que deveria ser eterno para que todos os homens decente dela usufruissem.
Esses mesmo homens brancos e poderosos, muito bem financiados por homens mais poderosos ainda, que mantém um bando de subordinados no Senado Federal e na Câmara dos Deputados são os mesmos que promovem o desmatamento da Amazônia, que instalam garimpos clandestinos e ao arrepio da lei naquelas terras, que enchem de fazendas as áreas consideradas irredutíveis de preservação ambiental; os mesmos homens que matam os ~indios, ocupantes desde sempre daquelas terras, para tomar-lhes o pedacinho de chão que Deus – isso mesmo, Deus – lhes deu com a promessa de que eles seriam donos para a eternidade daquele recôndito de espaço, onde eles vivem, criam seus animais, plantam suas árvores, cuidam de seus filhos, promovem a união de suas identidades culturais, remasnecentes de uma ancestralidade histórica e heróica.
Esses homens brancos e poderosos, donos dos seus jagunços travestidos de senadores e deputados federais, estaduais e vereadores brasileiros, são os mesmos que querem transformar Fernando de Noronha numa Ilha Afrodisíaca, transformando-a numa Sodoma e Gomorra, onde reine a desfaçatez e a prostituição não só do ser humano, mas do meio ambiente, da flora, da fauna, de tudo aquilo que provem da natureza, tudo para contribuir com a destruição da vida, mas proporcionar aos comensais do fim do mundo a destruição completa da vida em todos os seus sentidos.
Sao os mesmos jagunços pagos pelos milionários para destruirem a Mata Atlântica brasileira com os seus projetos de ocupação do solo com a consequente destruição de um dos mais importantes biomas do mundo.
E esses jagunços de terno, instalados no Senado, na Câmara Federal e nos Parlamentos Estaduais e municipais ainda recebem a ovação de determinados segmentos da sociedade, interessados em associar-se criminosamente aos seus planos macabros que visam a destruição da vida dos animais, das plantas, dos rios, dos lagos, dos mares, das florestas, da vida de todas as espécies.
Da vida sim senhor.
Hoje li a contundente carta que o Cacique Seatller endereçou ao então Presidente dos Estados Unidos, Franklin Pierce, em 1855.
Defendia com veemência e paixão o direito à vida, à conservação e preservação das espécies, oa mor a terra e aos seus habitantes, a necessidade de se preservar o céu e a terra e tudo aquilo que nele existe.
Uma carta emocionante, alualíssima, cuja existência tenho certeza os magnatas do dinheiro e da compra da consciência de senadores e demais políticos criminosos e destruiodres do kmeio ambiente nunca leram, ou se leram fingem que esqueceram.
Tenho a carta aqui comigo e se alguém interessar pode me pedir que eu mando ela na íntregra.
Este comentário é ainda uma homenagem ao meu amigo e colega de universidade e de lutas políticas, Luiz Soares, o Luizinho Cabeção, que nos deixou um legado de amor ao próximo, e se foi ao encontro de Deus acerca de dois anos. Há muitosd anos atrás, Luizinho me mandou essa Carta, para que eu lesse, pensasse e emitisse a minha opinião a ele e outros amigos que fervilhavam na época de pensamentos da vida e do espírito humano.
Muito obrigado Luizinho.

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