Política

Caldeirão Político

Caros leitores do “Caldeirão Político”, o evento que marcou a semana foi de fato a inauguração do Diretório Municipal do Partido dos Trabalhadores (PT), em Rondonópolis.

‘A Casa da Resistência’, como foi batizada pelo deputado estadual Valdir Barranco- presidente estadual do PT em Mato Groso, o local promete ser palco das próximas grandes decisões políticas referentes às eleições do ano que vem.

O ato inaugural já deu sinais claros disso, quando reuniu na mesma mesa os três pretensos pré-candidatos do grupo à sucessão de Zé Carlos do Pátio no Palácio da Cidadania.

Mais uma vez o discurso do prefeito, que também prestigiou o evento, foi o mesmo; o meu candidato a prefeito está aqui nessa mesa. Lá estavam, Carlos Augustin, o Teti – PT, o vice-prefeito Aylon Arruda-PSD, e o presidente do Sanear, Paulo José- PSB.

A conversa é que a decisão por um dos três nomes será tomada diante da melhor aceitação pelo eleitorado. Os três vão ter muito trabalho pela frente. Até agora tá sobrando nome e faltando carisma.

Por outro lado, o que o Caldeirão percebe é que falta também dar publicidade às histórias de cada um, mas as equipes devem estar atentas, vamos aguardar.

Enquanto isso não acontece o Caldeirão vai dar destaque ao pré-candidato do PT; o Teti. Porque quem não é conhecido, tem que se fazer conhecer.

Teti aproveitou o evento para contar um pouquinho de sua trajetória no PT e no campo político, desde a época que era estudante em Porto Alegre (RS), e teve que enfrentar o período da Ditadura Militar.

“Eu vivi essa época e sei muito bem como foi, a gente tinha até que esconder os livros para não sermos perseguidos pelo simples fato de sermos estudantes. Eu sei o que era não poder pensar e não poder falar o que pensava e ainda apanhar porque tínhamos uma visão diferente. Sinceramente não é esta realidade que eu desejo para o meu povo”, disse Teti.

Foi exatamente neste período que o hoje pré-candidato do PT nas eleições municipais de Rondonópolis teve seu primeiro contato com a história do partido: “Naquela época Lula era operário no ABC paulista, uma grande liderança que fundou o partido dos trabalhadores o PT e eu assinei a minha ficha de filiação naquela época. Porém, eu me formei e vim para o Mato Grosso e dai quando você muda de Estado ( colégio eleitoral) você perde a filiação e deve fazer uma nova filiação ao partido com a região onde você está e isso aconteceu agora”.

Mas Teti sempre atuou na área política, conhece todos os políticos em Brasília, todos os deputados de Mato Grosso e sempre defendeu as políticas públicas, principalmente voltadas ao setor da agricultura.

Teti também revelou quando decidiu participar do governo Lula. Isso foi em janeiro do ano passado quando foi procurado por um amigo, dizendo que o presidente (então candidato) não tinha ninguém da agricultura no Estado Mato Grosso. Teti disse que procurou, mas não achou ninguém, exceto o Neri Gueller, que já havia sido ministro da ex-presidente Dilma. Reforçando o que já falamos, esse pessoal vai ter muito trabalho pela frente.

Até lá, vamos continuar com a história do Teti. Em janeiro do ano passado foi quando ele decidiu que ia fazer parte do governo Lula.

“Em Brasília me encontrei com o presidente Lula (candidato) e me encantei, foi ali que decidi participar do governo quando ele disse que não queria um governo de revanchismo contra aqueles que injustamente o colocaram na cadeia, mas sim um governo de coalizão e pacífico.

Nós temos hoje o reflexo dessa linha de trabalho do nosso governo Lula. Estamos aqui com o PSD, PSB, com o PT, PC do B e o PV, as forças democráticas do país todas reunidas e unidas pelo fortalecimento de um governo comprometido com seu povo.

Teti também chamou a atenção para que não caia no esquecimento de ninguém que alguns dias atrás tinha uma parcela da população adorando pneus, cantando o Hino Nacional nas portas dos Quartéis e invocando a presença de extraterrestres, além disso, o mais grave, clamando pelo golpe militar no país. “Coisa que eu já disse; já vivi e não desejo isso para o meu pior inimigo”, Teti.

Quando eu vi que havia a possibilidade do Bolsonaro ganhar eleição eu assumi meu lado, fui conversar com o presidente Lula (candidato), disse a ele; o outro pode até ganhar, mas eu vou fazer a minha parte pra que isso não aconteça. Fiz e continuo fazendo tudo que está ao meu alcance para que o nosso governo cumpra com todos seus compromissos junto à população.

Bem, esse é o Carlos Augustin- o Teti, os outros dois, Aylon e Paulo José, mesmo sendo mais conhecidos pelo eleitorado, não significa que tenham mais pontos, mas essa história fica pra nossa próxima conversa. Combinado???

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