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Pré-campanha e a difícil decisão pelos vices

Salve-salve caríssimos leitores e leitoras do Caldeirão Político. Chegamos a mais um final de semana, vivos, graças a Deus.

Todos já sabem que até o momento, ao que tudo indica, teremos nessas eleições em Rondonópolis, três nomes concorrendo ao cargo que o prefeito José Carlos do Pátio vai deixar vago a partir do primeiro dia de janeiro de 2025. Porém, a maior dificuldade está sendo pela definição do vice de cada chapa. Seja pelo excesso ou pela ausência de opções.

Estamos vivendo um período decisivo para os três pré-candidatos.

Pelos lados do deputado estadual Thiago Silva (MDB) tem seis nomes sendo cogitados para compor chapa: o ex-prefeito Adilton Sachetti, empresário Luizão, que ficou em segundo lugar para prefeito em 2020; a empresária Marchiane Fritzen, vice na chapa do então candidato Luizão, Thiago Sperança, dono da rede de supermercados Tropical, Fausto Birtolini- filho do deputado estadual Nininho e o servidor Roberto Carlos Correa de Carvalho, ex-diretor-executivo do Instituto Municipal de Previdência Social dos Servidores (Impro).

Vai ser uma escolha muito árdua, mesmo porque o jogo de egos fala alto no grupo e está difícil chegar a um consenso.

A convenção do MDB está marcada para o dia 3 de agosto, no limite da permissão- dia 5 do mesmo mês.

Já pelas bandas do também deputado estadual Cláudio Ferreira, que vai tentar pela segunda vez ser o prefeito de Rondonópolis ( em 2020 ele ficou em terceiro lugar nas urnas), tem três nomes para vice. A médica Luciana Horta, do mesmo partido do paisagista, o ex-vereador Hélio Pichione (Podemos) e a sindicalista de direita (exceção à regra), Geane Lina Teles (PSDB), do Sispmur.

Acredita-se, dentro do grupo do paisagista, que a sindicalista possa agregar junto aos servidores públicos municipais. Mas não é essa impressão que esse colunista tem ao conversar com os servidores. Aguardar pra ver.

Lembram caríssimos leitores e leitoras quando falamos na falta de opção? Pois bem, nessa situação está Paulo José (PSB), pré-candidato apadrinhado pelo prefeito José Carlos do Pátio.

Ele, cada dia mais, enfrenta sérias dificuldades para definir seu vice.

Carlos Augustin, o Teti, atendendo ao presidente Lula, vai permanecer onde está, no Ministério da Agricultura ao lado de Carlos Fávaro. Talvez vire ministro.

Depois disso o empresário Dirceu Capeletto foi convidado e não aceitou e o mesmo aconteceu com Ádria Muniz.

Como não bastasse essa busca incansável por um vice na chapa, eis que surge mais uma possível pré-candidatura dentro da Federação Brasil da Esperança e o arco de alianças que fazem parte das forças progressistas do pré-candidato Paulo José.

O presidente municipal do Partido Verde (PV), Carlos Naves lançou, contrariando os demais partidos e até mesmo os pré-candidatos da proporcional no PV, a advogada Ádila Arruda Safi.

Inclusive na última semana a pré-candidata concedeu entrevistas a diversos veículos de comunicação locais e estaduais e o que chamou a atenção deste colunista foi o posicionamento favorável dela ao nome de Paulo José e o conceito elevado que a advogada nutre em relação à gestão José Carlos do Pátio.

Será mesmo que essa pré-candidatura vai vingar? Ou o olhar depois da curva está na composição de chapa? Na política tudo é possível. O jogo tem que ser jogado.

Fato é que, Paulo José continua sem nenhuma perspectiva de conseguir um vice que possa agregar à sua campanha. O tempo não espera, estamos chegando na reta final e aguardando pelo nome que ele (Paulo José) e o prefeito insistem em dizer que está guardado a sete chaves.

Será que esse nome existe mesmo?

Salve-salve e até semana que vem.

Da redação

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