Política

CALDEIRÃO POLÍTICO

As punhaladas da política

Salve-salve caríssimos leitores e leitoras do “Caldeirão Político”, chegamos a mais um final de semana, vivos, graças a Deus.

O que seria da política se não fossem suas traições e punhaladas pelas costas?

Hoje vamos falar da traição do PP, dentro do PP.

Essa história começou bem lá atrás, quando o então presidente municipal do Partido Progressista (PP) de Rondonópolis, vereador Ozeas Reis – diga-se de passagem eleito em 2020 na aba do chapéu do prefeito Zé Carlos do Pátio, resolveu cuspir no prato que comeu, abandonar seu padrinho político e enveredar por caminhos sinuosos da direita extremista.

Ainda naquela época Ubaldo Barros, ex-vice prefeito na gestão anterior de Zé Carlos do Pátio, assumiu a provisória do partido, e foi a partir daí que as negociações foram retomadas entre o PP e o grupo do Zé Carlos do Pátio. Por último, resultando na soma do PP em apoio ao pré-candidato Paulo José à sucessão municipal.

No entanto, o saudoso Magalhães Pinto, já ensinava lá atrás que “política é como nuvem. Você olha e ela está de um jeito. Você olha de novo e ela já mudou”

Para fazer jus à frase, é exatamente isso que está acontecendo em Rondonópolis.

Até a última quinta-feira, 6 de junho o apoio do Partido Progressista estava hipotecado a Paulo José. Já na manhã seguinte, a situação mudou.

Para fazer jus à frase, é exatamente isso que está acontecendo em Rondonópolis.

Até a última quinta-feira, 6 de junho o apoio do Partido Progressista estava hipotecado a Paulo José. Já na manhã seguinte, a situação mudou.

No fechar das cortinas Ubaldo foi destituído do cargo de presidente da comissão provisória e para o seu lugar, a direção estadual da sigla nomeou o representante comercial Milton Simplício, que por sua vez se uniu à pré-candidatura do deputado estadual Thiago Silva do MDB.

Sobre a situação, esse colunista entrevistou Ubaldo Barros. Acompanhem na íntegra o que ele disse:

“Eu fui caçado sem nem conversar com o presidente, ele nem me falou nada, ele é um cara que quer ser político, que quer ser deputado. É um deputado sem ética, entendeu?”, disse Ubaldo que continuou “Porque ele sabia que eu ia apoiar o Paulo José, então por isso que eu acho que ele fez sacanagem, e agora esse PP pra mim é um partido de aluguel, não passa disso, um partido de aluguel, quem dá mais leva ele”, disparou Ubaldo.

É verdade que o garotão, pupilo de Carlos Bezerra, está arrebanhado apoiadores, mas Ubaldo garante que o PP não vai com TS nessas eleições.

“Olha, eu vou apoiar o Paulo José porque eu decidi apoiar ele desde o começo, porque é meu amigo”, disse Ubaldo que garantiu que a chapa de pré-candidatos à Câmara Municipal não vai seguir a presidência local do PP.

“Aquela chapa era a chapa do Zé do Pátio, ninguém vai ficar lá. O que ele conseguiu levar pro Thiago, na verdade, pressionando o Paulo Araújo, foi um partido que não tem ninguém, que vai levar só o papel Quem vai apoiar ele não vai ser o grupo do PP, quem vai apoiar ele vai ser o papel do PP, entendeu? Esse tipo de política truculenta, de política que as pessoas não respeitam os outros, a gente não aceita. O PP regional pisou na bola, porque ele devia ter me falado que não queria nós.
Nós tínhamos gente de outros partidos pra poder ficar no PP, e agora o que aconteceu? Agora eles tratam sem o partido, porque eles não vão apoiar o Thiago Silva. Nunca, ninguém vai apoiar o Thiago, vai sair todo mundo fora”, Ubaldo.

O ex-vice do Zé, vai além e critica fortemente o jeito de fazer política do grupo de Thiago Silva.

“Eu acho que essa política não tem vez numa época como a nossa. Política de coronelismo, política de pessoas que querem mandar nas outras pessoas só porque tem dinheiro. Acha que pode muito, não pode nada. Na eleição vão perder, com PP ou sem PP, vão perder igual já perderam na eleição passada. Esse grupo e todo mundo que está reunido com esse candidato a prefeito, perderam de 24 mil votos. Agora vai diminuir um pouco, vai diminuir para 5 mil votos, mas vai perder igual”, finalizou Ubaldo Barros.

É, caríssimos leitores e leitoras, as coisas estão se afunilando e o jogo só começou.

O Caldeirão Político se despede, na expectativa de voltar na próxima semana com menos traidores em nossa conversa. Seria isso possível?

Salve-salve e até semana que vem.

Da redação

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