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“A política e os seus quase imortais”

Salve-salve caríssimos leitores e leitoras do Caldeirão Político, chegamos a mais um final de semana, vivos, graças a Deus.

O povo costuma dizer que a cada dois ou quatro anos muitas pessoas voltam do mundo dos mortos. Ressuscitam e veem bater às nossas portas.

Calma, não estamos falando do sobrenatural, tampouco relatando estórias de filme de terror. Nossa conversa continua sendo sobre política, neste caso específico, período eleitoral.

E olha que nós não estamos nos referindo apenas aos pré-candidatos novos e àqueles que já ocupam uma vaga e não querem perder a teta. Falamos também dos eternos apoiadores que ressurgem das cinzas e lembram que existe uma camada na sociedade chamada: povo. Mas que eles classificam como número de votos.

Um forte exemplo para justificar a linha de raciocínio do Caldeirão desta semana é que, depois de 15 dias se convalescendo num dos hospitais mais caros do país, o eterno cacique do MDB deve dar o ar da graça em Rondonópolis, para “abençoar” seu pupilo, um dos pré-candidatos à sucessão no Palácio da Cidadania.

Diga-se de passagem esse pupilo vai precisar de muitos padrinhos, porque já mostrou que não tem preparo nenhum para assumir o comando da terceira maior potência econômica do Estado de Mato Grosso.

O conceito que a maioria dos analistas políticos de plantão tem sobre esse pré-candidato é de que ele não consegue gerenciar situações de crise. Quando se vê encurralado, perde as estribeiras.

Prova disso foi o bate-boca ocorrido na Assembleia Legislativa de Mato Grosso com o outro parlamentar, também pré-candidato e com a mesma falta de preparo.

E por falar em preparo, seja quem for a ocupar a cadeira de maior poder a partir do dia 1 de janeiro de 2025 em Rondonópolis, vai precisar de uma mega estrutura operacional para colocar a casa em ordem.

Senão vejamos: O período de pré-campanha eleitoral, já em ritmo de campanha, parece estar comprometendo a gestão municipal.

As reclamações sobre as mais variadas pastas da gestão municipal andam em alta, seja em rodas de conversas, em grupos de WhatsApp, nas redes sociais e até nos veículos oficiais de comunicação.

Tanto é fato que uma das pastas virou palco de discussões na Câmara Municipal de Vereadores. Na sessão da última quarta-feira, através de convocação, a secretária municipal de saúde foi até à Casa de Leis, para responder indagações dos nobres parlamentares municipais.

Pena que o resultado não foi o esperado por alguns dos vereadores e também por grande parte da população. Muitas perguntas sem resposta.

Mas é fato também que a saúde de Rondonópolis vai de mal a pior, independente se a secretária se negue a enxergar essa realidade. O povo está sentindo na pele a deficiência na gestão da pasta da Saúde Municipal.

A pergunta que o Caldeirão deixa esta semana é: ATÉ QUANDO?

Até quando o povo vai viver de migalhas?

Até quando o povo vai pagar o preço pelos erros daqueles que o mesmo povo confiou o voto para serem seus verdadeiros representantes e gestores dos seus interesses?

ATÉ QUANDO?

Salve-salve e até semana que vem.

Da redação

 

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