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Caldeirão político

A importância do alinhamento político na gestão pública

Salve-salve caríssimos leitores e leitoras do Caldeirão Político, chegamos neste dia, vivos, graças a Deus.

Olha que não foi fácil sobreviver a esta primeira semana do mês de abril, prazo final para atender à janela partidária, período em que vereadores e vereadoras puderam trocar de siglas partidárias sem o risco de perder seu mandatos.

Foi realmente uma semana tensa e intensa acompanhando os bastidores das negociações, até chegar nas consolidadas mudanças da última sexta-feira, 5.

Foi um tal de deixa o viés ideológico pra lá e vamos na captura de oportunidades de se eleger diante do partido que escolhermos, que o Caldeirão ficou até assustado com o possível resultado das urnas, definindo as 21 cadeiras do Legislativo Municipal para 2025.

Uma coisa o Caldeirão pode afirmar com convicção neste momento, nunca Rondonópolis teve uma direita tão “melancia” como agora. Mas essa é uma outra conversa, para outro momento.

Vamos falar da corrida em busca da cadeira mais cobiçada no momento em Rondonópolis, a vaga que será deixada a partir de 31 de dezembro deste ano pelo Prefeito José Carlos do Pátio.

O quadro dos futuros prefeitáveis ainda não está definido, porém, deixamos aqui uma questão relevante a ser analisada por cada eleitor e eleitora de Rondonópolis: Ninguém governa sozinho.

Partindo deste princípio, nossa coluna chama a atenção de quem, através do voto, vai definir o futuro de nossa cidade.

Dos nomes já mencionados em edições anteriores nesta coluna que são eles: o deputado estadual paisagista, o também deputado estadual Thiago Silva, o presidente do Sanear, Paulo José e o empresário do Agronegócio, Teti- qual teria mais possibilidade e facilidade de gerir a cidade com o apoio incondicional do governo federal?

Não é preciso queimar muitos neurônios para responder à essa simples indagação. Ou você acha que o paisagista, que até hoje explora a figura do inelegível presidente que antecedeu o governo Lula, teria no Palácio do Planalto algum prestígio?

Ou então o garotão, que na campanha de 2022, buscando sua reeleição, também declarou apoio incondicional e durante toda campanha pediu votos para o derrotado presidenciável, vai ter acesso livre ao governo federal?

E nessa linha de pensamento caríssimos leitores que chamamos todos para uma reflexão racional: precisamos dar continuidade aos avanços junto ao desenvolvimento sócio-econômico de Rondonópolis, e mais que isso, precisamos voltar nossos olhos para as políticas públicas sociais beneficiando as classes menos abastadas, que deixaram de ser prioridade no governo passado e que agora voltam a ocupar seu lugar de destaque na sociedade.

Isso só será possível se tivermos no âmbito municipal, um dirigente (prefeito) alinhado com o governo federal. Vocês sabem tudo é questão de política, ninguém ajuda ninguém porque acha bonitinho. Nenhum almoço é de graça.

O destino de todos nós está nas mãos de cada eleitor e eleitora que no dia 6 de outubro vai exercer o seu verdadeiro direito democrático; escolher o prefeito que vai governar Rondonópolis durante os próximos quatro anos.

Resta saber se a decisão de todos será por termos uma Rondonópolis pujante, seguindo nos trilhos do desenvolvimento, ou amargando quatro anos de dificuldades por falta de prestígio político e credibilidade junto ao governo federal.

Qual é a Rondonópolis que você quer estar e quer construir para as novas gerações?

O Caldeirão Político se despede deixando esta pergunta no ar. É hora de reflexão, é hora de separar os meninos, dos homens.

Salve-salve e até semana que vem.

Da redação

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