Polícia

Cáceres: aluno de 18 anos ameaça fazer massacre em escola militar

O aluno tem 18 anos e disse que não tinha real intenção de cometer esse massacre e que era vítima de chacotas na escola

Um jovem de 18 anos – identidade não revelada – foi preso na segunda-feira (03), acusado de ameaçar um massacre na escola Cívico Militar, na cidade de Cáceres (225 km de Cuiabá). As ameaças foram feitas por meio de um perfil fake no Facebook, criado por ele.

A prisão foi feita por investigadores da Polícia Civil, após os responsáveis pela Escola Estadual Cívico Militar Senador Mario Motta, localizada na região do bairro Cidade Alta, denunciarem as ameaças.  

Na publicação, o estudante da unidade lembrou do ataque que aconteceu em uma unidade de ensino na Bahia e destacou que a aluna cadeirante, que morreu, era inocente.

Ele escreveu que iria derramar sangue de quem estivesse cometendo bullying contra inocentes.

“Um ataque em uma escola está preste a acontecer. O ataque na escola na Bahia foi triste, mas ela não merecia morrer. A escola Cívico Militar de Cáceres MT está uma porcaria. Tem um coronel que se acha e não sabe conversar. Espere eu estarei chegando aí. Queria citar nomes de alunos que está fazendo mal para outros alunos, eu fui um desses. Bom espero que vocês abracem sua família que, esta semana, sangue vai derramar e só vou observar”, escreveu estudante em publicação.

Em entrevista ao Cáceres Notícias, o delegado Igor Sasaki, responsável pelo caso, afirmou que por meio da publicação foi possível identificar o autor. Preso em flagrante, ele confessou a autoria da ameaça e disse que vinha sofrendo bullying na escola.

“A mensagem vinha com o teor de que sangue seria derramado na escola e diante da gravidade a escola veio nos notificar. A equipe da Polícia Civil de pronto conseguiu identificar que o suspeito criou um perfil falso e publicou as ameaças no perfil da escola. Diante dos fatos conseguimos rapidamente identificar o real autor das ameaças, fomos até a residência dele e estamos fazendo os trâmites flagrancial onde ele irá responder pelos fatos que ele cometeu, que são graves”, explicou.

“Inicialmente ele disse que não tinha real intenção de cometer esse massacre e que era vítima de bullying na escola, de menosprezo, falta de atenção e que por isso ele fez essas ameaças. Ainda não temos como definir se ele ia realmente ou não cometer esses crimes. As investigações continuar. Vamos continuar apurando para saber se tem envolvimento de outras pessoas”, completou delegado.

Cáceres Notícias

 

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