Política

Assassino matou e bebeu sangue de homem com 33 anos, ele tinha a mesma idade de Cristo

O autor do ritual maligno afirmou que teria proteção espiritual para escapar e não responder pelo crime. “Vamos ver quem tem mais proteção” 

Mesmo após a prisão do suspeito de matar, mutilar, carbonizar e beber o sangue de um homem no DF, policiais da 26ª Delegacia de Polícia (Samambaia Norte) seguem investigando o crime macabro. Detalhes tenebrosos surgem a cada avanço nas apurações, como o fato de o assassino ter escolhido Antônio Carlos Pires de Lima para morrer aos 33 anos, justamente por ter a mesma idade de Jesus Cristo quando foi crucificado.

A polícia trabalha para identificar qual teria sido o motivo para o assassinato brutal do catador de material reciclável. Se houve alguma desavença entre Antônio Carlos e o autor do crime.

Delegado adjunto da 26ª Delegacia de Polícia, Rodrigo Carbone – que conduz as investigações – diz que a vítima foi morta enquanto dormia, em um sofá que havia na casa abandonada, palco do crime. “Apuramos que a vítima foi morta a golpes de tesoura e teve a boca tampada pelas mãos do autor, que usava uma luva de motociclista”, detalhou.

Desafio 

Articulado e conhecedor de termos jurídicos, o autor do crime chegou a desafiar os policiais enquanto prestava depoimento na delegacia. André afirmou que teria proteção espiritual para escapar e não responder criminalmente pelo homicídio com ritual maligno. “Vamos ver quem tem mais proteção”, disse André Soares aos investigadores.

O suspeito, que nega as acusações, afirmou que, de fato, gostava de andar usando uma capa e uma cartola. Ele ainda usaria uma faca do tipo peixeira e uma tesoura com o cabo dourado, a mesma usada para matar a vítima. De acordo com informações preliminares, o catador de material reciclável teve partes do corpo decepadas e depois queimadas. O crânio de Antônio ainda não foi encontrado.

Gustavo Moreno/Especial para o Metrópoles

Metrópoles esteve na casa onde o crime ocorreu. Insalubre, a construção abandonada é dividida em vários cômodos, onde usuários se amontoam para consumir drogas. Nas paredes estão estampadas, ao mesmo tempo, pichações com o nome de Jesus e desenhos de um demônio, junto ao número 666, além do cartaz de uma série de terror.

A polícia conseguiu identificar o suspeito e ver os trajes usados por ele na hora do ritual por meio de imagens de câmeras de segurança. Nas gravações, o homem passa usando a capa logo depois de esquartejar e carbonizar o corpo. 

Metrópoles

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