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Após Bolsonaro exaltar voto impresso, Barroso rebate: “Impossível defender”


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Ministro Luís Roberto Barroso, presidente do TSE
Nelson Jr./SCO/STF

Ministro Luís Roberto Barroso, presidente do TSE

Pouco mais de uma hora após o  presidente Jair Bolsonaro (sem partido) exaltar a vitória de Rodrigo Pacheco (DEM-MG) na presidência do Senado por votação em cédula de papel, o presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Luís Roberto Barroso, rebateu, defendendo a manutenção do uso da urna eletrônica.

Barroso disse que, na época em que o Brasil realizava eleições por voto em papel, as fraudes se espalhavam por todo o país, e classificou um eventual retorno à modalidade como um “retrocesso”.

“É impossível, com todo o respeito devido e merecido às compreensões diferentes, defender a volta ao voto em cédula”, disse. “Nosso sistema vem dando certo desde 1996 e pode ser fiscalizado e auditado antes, durante e depois das eleições.”

O presidente do TSE ainda citou uma pesquisa do Instituto Marielle Franco sobre a violência contra candidatas mulheres nas eleições do ano passado e ressaltou que a corte está atuando para ampliar a participação feminina na política. Segundo o levantamento,  78% das candidatas negras relataram ter sofrido ataques virtuais no período eleitoral.

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