Variedades

Dia da Mulher: 7 personalidades que mudaram a forma como vemos o sexo

São muitas as personalidades que revolucionaram o que atualmente conhecemos como sexo e intimidade; no Dia da Mulher, relembre algumas delas

Por

Não é forçado ou clichê dizer que todo dia deveria ser Dia da Mulher. Com o objetivo de celebrar as figuras que foram pioneiras no campo sexual, a Pouca Vergonha selecionou algumas personalidades que atuaram (ou ainda atuam) em prol do empoderamento e liberdade femininas.

“Mulheres comportadas raramente fazem história”. A frase da historiadora norte-america Laurel Thatcher Ulrich, que venceu o prêmio Pulitzer, resume bem a trajetória dessas mulheres, que quebraram tabus e paradigmas para revolucionar a intimidade e os conceitos de sexo para esse público.

Erika Lust

Poucas expressões culturais são tão universais quanto a pornografia. Embora tenha problemas estruturais, falar de sexo e sexualidade e não falar de pornografia é ignorar uma grande lacuna.

Entre as mulheres que revolucionaram a indústria pornográfica e sexual está a diretora, roteirista e produtora sueca de filmes eróticos Erika Lust. Ela tem sido citada como uma das principais participantes atuais do movimento pornográfico feminista, buscando por um processo de produção ético nas produções.

Imagem colorida mostra Marta Suplicy, mulher banca, de cabelo loiro, falando ao microfone - Metrópoles
Marta Suplicy/André Bueno/Rede Câmara

Marta Suplicy

Ex-prefeita de São Paulo e ex-ministra, Marta Suplicy é psicóloga e sexóloga de formação — e chegou a apresentar um quadro sobre sexo na TV, o Comportamento Sexual, no qual falava abertamente sobre temas diversos que rondam essa área. Entre 1989 e 1992, trabalhou com Paulo Freire na implementação de um programa de orientação sexual.

Como apresentadora, causou polêmica ao enfrentar o conservadorismo e defender abertamente assuntos controversos, como a emancipação e os direitos da mulher, o aborto, os movimentos feministas e LGBT.

Entre os temas que Marta comentava, dentro e fora do programa, estavam a gravidez na adolescência, orgasmo, impotência e impulso sexual.

Audre Lorde

Audre Lorde

A escritora e poetisa caribenha-estadunidense revolucionou os estudos de sexualidade por meio de reflexões sobre a importância do lugar erótico como fonte considerável de poder e informação dentro da vida das mulheres.

A ideia de que a mulher deveria dar mais atenção a si mesma, a sua saúde, a seus desejos e as suas emoções foi uma de suas bases de pesquisa ao longo dos anos.

Helen O’Connell

Não há um consenso, afinal, vários homens lutam pela “patente”, mas a urologista australiana Helen O’Connell lançou a anatomia completa do clitóris aos olhos do público pela primeira vez em 2005.

O’Connell comparou o clitóris a um iceberg: abaixo da superfície, ele era 10 vezes maior que a maioria das pessoas pensava que era; e ainda ostentava duas a três vezes mais terminações nervosas que o pênis.

Hildegard de Bingen

Uma mulher também foi a primeira pessoa a descrever o orgasmo feminino. Isso pode parecer meio óbvio, mas ocorreu em 1151, por uma freira beneditina do Império Romano. A alemã Hildegard de Bingen revolucionou ao afirmar, dentro da igreja, que o sexo não era pecado e prazer sexual era uma questão para ser tratada a dois.

Ela escreveu livros de medicina, teologia, filosofia, poesia e também pintava. Mesmo assim, só foi beatificada em 1940.

Betty Dodson

A educadora sexual lutou pelo direito ao prazer feminino por mais de 70 anos. Rejeitada pela mídia por muitos anos, não deixou de fazer com que seu livro, Sex For One (Sexo para Um), se tornasse um best-seller mundial. Nele, exaltava o valor do autoconhecimento e da masturbação.

Mia Khalifa

A atriz de filmes pornôs chegou ao estrelato atuando em 11 produções gravadas em 2014, mas o seu legado vai muito além disso.

Após se aposentar do cinema adulto, a libanesa, com nome de batismo Sarah Joe O’Brien, usa as redes sociais para conscientizar outras mulheres sobre o machismo da indústria.

“Esses 11 vídeos vão me assombrar até eu morrer, e eu não quero que outra garota passe por isso, ninguém deveria”, comentou, em sua conta no TikTok.Coluna Pouca Vergonha/Metrópoles

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *