Variedades

Tio Luiz:

Uma vida dedicada ao trabalho

Há dez anos, todos os dias as seis horas da manhã faça chuva ou faça sol, lá está ele estacionando sua C 10 verde carregada de melancias abacaxis e outras frutas, na esquina da avenida Marechal Dutra com a rua D. Pedro II, essa é a rotina de Luiz Clemente, 68 anos, (para os mais próximos, apenas tio Luiz).

O casal Alberto Clemente e Dª Ylma Siquéri, Chegou na localidade do Marajá, neste município em 24 de junho de 1959, trazendo sua mudança e os seis filhos, entre eles o tio Luiz, já em terras mato-grossenses nasceu mais um totalizando sete.

Luiz Clemente, pai do senhor Alberto adquiriu uma área de 135 alqueires de terras de Júlio Goulart, que estava colonizando as da região entre Rondonópolis e Pedra Preta, denominada Marajá.

Luiz Clemente (o tio Luiz), casou se com Neuza de Fátima Silva Clemente, com quem teve um casal de filhos. Mudou se para a cidade em  1989, para  que os filhos continuassem os estudos, mas continuou a trabalhar na roça onde cultivava melancias,  ia na segunda voltava para casa na sexta feira, isto até meados de 2002, quando resolveu abandonar a agricultura, as pragas invadiram os melanciais, o preço caiu, trabalhava-se muito e não ganhava nem para o sustento da família isso o desanimou completamente, então foi trabalhar na construção civil, primeiro como ajudante de pedreiro, depois como construtor, era um trabalho muito pesado e ele resolveu dedicar ao comércio de frutas, foi trabalhar com o Silvano do Pequi, quando o Silvano  resolveu mudar de ramo, e foi para o transporte de mercadorias, deu a ele como acerto trabalhista a velha e surrada C 10, o ponto e toda mercadoria que estrava no veículo. O mesmo local que trabalha até hoje.

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