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Obras no Portão do Inferno: Mendes vai à Brasília cobrar resposta do Ibama

 O gestor afirma que o prazo solicitado pelo presidente da autarquia, Rodrigo Antônio de Agostinho Mendonça, já expirou e Mato Grosso precisa de um posicionamento.

Mendes vai à Brasília cobrar resposta do Ibama sobre autorização para obras no Portão do Inferno

O governador Mauro Mendes (União) embarca para Brasília nesta terça-feira (11) para cobrar uma resposta do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) sobre a autorização e liberação de licenças para execução da obra de retaludamento do trecho conhecido como Portão do Inferno, na MT-251, rodovia que liga Cuiabá a Chapa dos Guimarães.

O gestor afirma que o prazo solicitado pelo presidente da autarquia, Rodrigo Antônio de Agostinho Mendonça, já expirou e Mato Grosso precisa de um posicionamento para por fim a esse imbróglio de forma definitiva.“O prazo foi eles que deram. Então vamos lá cobrar o prazo que eles deram. Nós pedimos 15 dias, já se passaram quase três meses e a um tempo atrás disseram  disseram que dariam essa resposta em 30 dias”, disse nesta segunda-feira (10).

O impasse envolvendo o Portão do Inferno se arrasta desde o final do ano passado, quando pequenos deslizamentos começaram a serem registrados no local. O Governo do Estado realizou intervenções de emergência para garantir a segurança dos local, mas não pode realizar obras de grande porte, uma vez que o Parque Nacional de Chapa dos Guimarães é uma unidade de conservação federal administrada pelo ICMBio.

Diante disso, a Sinfra elaborou um projeto para solucionar o problema de forma definitiva: o retaludamento do paredão, que em suma é um processo de terraplanagem com cortes e destruição das pedras.

O projeto foi apresentado por Mendes e técnicos de Mato Grosso ao IBama e ICMBio a cerca de três meses, e desde então o governo do Estado aguarda um posicionamento para dar início às obras.

O Executivo contratoou a Lotufo Engenharia com dispensa de licitação, devido a urgência do caso, e já assinou a ordem de serviço. Contudo, a obra só pode começar com licenciamento ambiental das entidades federais.

Leiagora
Foto: Reprodução

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