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Política, a arte do diálogo: técnica desconhecida pela direita de Rondonópolis

Salve-salve caríssimos leitores e leitoras do Caldeirão Político. Chegamos a mais um final de semana, vivos, graças a Deus.

Não é novidade pra ninguém que o pré-candidato a prefeito por Rondonópolis, intitulado de direita, foi empurrado goela abaixo dentro do partido do inelegível Jair Bolsonaro.

Sim, a briga foi feia frente à reprovação de inúmeros membros do PL de Rondonópolis, quanto a filiação do jardineiro. Tanto é verdade que o assunto virou tema de discussões dentro do partido, em rodas de conversa e até mesmo em programas jornalísticos do rádio e tvs locais.

Mas, como a ordem como sempre vem de cima pra baixo, tiveram que engolir o paisagista que logo colocou suas asinhas de fora. Desbancou o então presidente local da sigla, Jean Carlos Lino e assumiu o posto, se tornando quase dono do PL local.

Mais uma vez, é claro que a arrogância e prepotência do recém-chegado abalou as estruturas do, até aquele momento, um partido estruturado e alinhado em suas ideias. Estava instalado o clima da discórdia, mesmo porque, a fama do paisagista é de que ele não agrega, mas sim, cisca pra fora.

Teve até um apresentador de rádio e Tv, pretenso pré-candidato ao Paço Municipal, que teria como padrinho político o Senador Wellington Fagundes, que “subiu nas tamancas”. Tentou de várias formas, e há quem diga que ainda não desistiu, de ganhar nas convenções o que lhe havia sido prometido. O Caldeirão acha meio improvável.

Mas, em se tratando de política e seus políticos, nada é impossível. Visto que o senador não parece estar muito à vontade com a figura do jardineiro protagonizando nesse espetáculo chamado eleições.

Será que essa repulsa pelo nome do jardineiro tem viés pessoal? É possível, pois todos sabem que Jean sempre foi o braço direito de WF, e isso vem de longas datas.

Não deve ter sido fácil para o senador ver seu pupilo tão desmerecido em detrimento de um quase forasteiro dentro do partido.

O fato é que o clima anda bastante tenso pelos lados do PL, prova disso é o comportamento do senador Wellington Fagundes. Segundo fontes ligadas ao partido, o paisagista não é consenso, e ele estaria tendo dificuldades de emplacar, principalmente junto ao senador e àqueles mais próximos a ele.

A dúvida que fica é a seguinte: se a ala do senador Welington Fagundes debandar, qual seria o rumo tomado? Vale lembrar que Wellington Fagundes já foi até coordenador da campanha da Dilma aqui no Estado de Mato Grosso. Será que ele volta às origens?! É aguardar pra ver.

A verdade é uma só, o paisagista não tem muito terreno pra crescer, os possíveis votos são consolidados à extrema direita. Mas poderia perder mais força ainda com esse racha dentro do partido.

Voto de menos para prepotência demais.

O Caldeirão volta a afirmar; política é a arte do diálogo. Ninguém constrói nada sozinho.

Salve-salve e até semana que vem.

Da redação

 

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