Política

CALDEIRÃO POLÍTICO

Vereador cospe no prato em que comeu e ainda chama pra briga aquele que tanto o ajudou

Salve-salve caríssimos leitores e leitoras do “Caldeirão Político”. Hoje o nosso papo é sobre ingratidão.

Dizem que dor de barriga não dá uma vez só, por outro lado, sempre nos esquecemos de cuidar da retaguarda quando o problema passa, e aí quando tudo desandar mais uma vez o remédio pode estar em falta.

Tudo isso pra dizermos que existem alguns vereadores em Rondonópolis, que além de ingratos, devem estar sofrendo lapso de memória.

Senão vejamos, é muito fácil subir na tribuna da Câmara e esbravejar contra o mandatário da cidade, diante da carência provocada pela falta de atenção que o discurseiro julga merecer.

Difícil mesmo é reconhecer que esse mesmo esbravejador foi literalmente construído por aquele que hoje se tornou alvo de sua língua afiada.

É verdade que carisma e prestígio são intransferíveis, porém, um padrinho de peso faz toda diferença na trajetória de alguém que não era nada no cenário política, hoje almeja chegar ao nível, ou ao menos se aproximar de um vitorioso nato, que se orgulha, e com razão, em ser o único político do Estado de Mato Grosso com 10 mandatos.

Dessa forma, pra quem não era nada e hoje ocupa uma cadeira no Legislativo Municipal e teve até a oportunidade de concorrer à uma vaga no Parlamento Estadual, teria motivos de sobra para agradecer e não fazer a lambança que vem fazendo em sua vida pública.

O sentido metafórico da frase “cuspir no prato em que comeu” é justamente “ser ingrato”.

Expressão comumente usada para definir a situação em que uma pessoa não reconhece a ajuda que recebeu quando precisou, falando mal de alguém que um dia já lhe foi muito útil.

Mas, se cabe um conselho, o “Caldeirão Político” vai deixar aqui um recado:

Pior que cuspir no prato em que comeu, é um dia precisar voltar a comer no mesmo prato.

É bom usar de esperteza vez ou outra. Pra falar que alguém não tem moral, você precisa ser exemplo sob todos os aspectos da existência humana.

Da redação

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