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Covid-19: Estudo aponta eficácia da vacina produzida na Rússia

De acordo com artigo publicado na revista The Lancet, imunização induziu resposta imune e não causou efeitos adversos

Depois de muita espera e pressão por parte comunidade científica, os resultados dos testes de fases 1 e 2 sobre a vacina Sputnik V, desenvolvida pela Rússia, foram divulgados na manhã desta sexta-feira (4/9), na revista The Lancet, uma das mais conceituadas do mundo acadêmico.

De acordo com o estudo, o método de imunização do Instituto Gamaleya, de Moscou, induziu resposta imune para combater o novo coronavírus no intervalo de 21 dias e não causou efeitos adversos nos voluntários em até 42 dias depois da aplicação, demonstrando segurança.

Outro ponto positivo é que, dentro de 28 dias, as células T – um tipo de linfócito (célula de defesa do corpo) – também produziram resposta à vacina, reforçando o sistema imunológico dos participantes.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou no último dia 11 que registrou a primeira imunização contra a Covid-19 do mundo. A vacina foi batizada de Sputinik-V, em referência a uma conquista da época da Guerra Fria, quando a então União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) passou à frente dos Estados Unidos lançando o primeiro satélite espacial.

No Brasil, o governo do Paraná firmou parceria para fabricar o imunizante e prevê iniciar a testagem em um mês. O Distrito Federal também iniciou as negociações para seguir o mesmo caminho.

Metrópoles/Site parceiro

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