NacionalPolícia

Justiça mineira mantém prisão de empresária que mandou matar Zampieri

A empresária Maria Angélica Caixeta Gontijo, foi preso na tarde de quarta-feira (20), na cidade de Patos de Minas.

A Justiça de Minas Gerais manteve, nesta quinta-feira (21), a prisão da empresária Maria Angélica Caixeta Gontijo, apontada como mandante da execução do advogado Roberto Zampieri. O crime aconteceu no dia 5 de dezembro, no bairro Bosque da Saúde, em Cuiabá.

A informação foi confirmada pelo delegado Edison Pick, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Mato Grosso (DHPP), responsável pelo caso.

Maria Angélica passou por audiência de custódia nesta quinta-feira. A prisão foi mantida, no entanto, ficou sem definição a questão da transferência para Cuiabá da investigada.

A empresária foi presa na tarde de quarta-feira (20), em um posto de combustíveis da cidade de Patos de Minas, com uma pistola 9 milímetros na cintura.

As investigações apontaram que Zampieri foi defensor da empresária num processo por disputas de terras em Mato Grosso. No entanto, a situação acabou em briga judicial e Maria Angélica foi condenada ao pagamento de uma indenização de R$ 200 mil ao jurista, pelos crimes de calúnia e difamação.

Ela foi condenada seis dias antes do advogado ser morto. A suspeita é que essa desavença tenha motivado o crime.

Em depoimento à polícia mineira, a empresária negou envolvimento no crime.

Prisões

O pistoleiro Antônio Gomes da Silva foi preso na manhã de quarta-feira (20), na cidade de Santa Luzia, região metropolitana de Belo Horizonte (MG). Além dele, a mandante do crime, Maria Angélica, também foi detida.

As prisões foram realizadas por agentes da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Cuiabá, com apoio da Polícia Civil de Minas Gerais. 

As prisões da dupla foram decretadas pelo juiz João Bosco Soares da Silva, do Núcleo de Inquéritos Policiais da Comarca de Cuiabá.

RepórterMT

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *