Polícia

MS / Psicólogo suspeito de abusar sexualmente de pacientes durante sessão de terapia é preso

O homem estava foragido pela justiça de Dourados (MS) desde março, quando teve a prisão decretada.

O psicólogo Jorge Zacarias, de 63 anos, foi preso nesta sexta-feira (7), em Dourados, a 251 km de Campo Grande. O homem estava foragido desde março, quando teve a prisão decretada suspeito de abusar sexualmente de pacientes durante sessão de terapia com hipnose, em 2022.

Segundo a delegada Gabriela Vanoni, em setembro de 2022 o homem foi preso suspeito de ter abusado sexualmente de uma adolescente, de 15 anos, durante uma consulta, em Fátima do Sul. Zacarias permaneceu preso durante 3 meses, e teve a liberdade provisória expedida pelo juiz da 1ª Vara de Fátima do Sul, Vitor Zampieri.

“Os processos são julgados na cidade em que ocorreram os crimes. O juiz da Comarca de Dourados recebeu as denúncias quanto aos crimes cometidos em Dourados e acatou o pedido de prisão preventiva do psicólogo”, explicou a delegada sobre a prisão efetuada nesta sexta.

A ordem de prisão, através da justiça de Dourados, foi expedida em março deste ano e, desde então, o suspeito estava foragido. Jorge estava suspenso de exercer a atividade de psicólogo e houve ainda pedido de cassação do exercício da psicologia junto ao Conselho Regional de Psicologia (CRP) como efeito da condenação.

Suposto uso de hipnose em abusos

“Conforme os relatos das vítimas que procuraram esta delegacia de polícia afirmavam que ele se utilizava da técnica da hipnose para praticar atos libidinosos”, comenta a delegada do caso, Gabriela Vanoni.

Casos

Jorge Zacarias foi preso, em meados de setembro, suspeito de ter abusado sexualmente de uma adolescente, de 15 anos, durante uma consulta. Após a primeira denúncia, outras 12 vítimas denunciaram casos de abuso.

Segundo a delegada titular da Delegacia da Mulher de Fátima do Sul, Gabriela Vanoni, a adolescente compareceu ao departamento de polícia, acompanhada da mãe, e relatou o abuso durante uma sessão de terapia.

Durante as investigações, a Polícia Civil descobriu que o suspeito já havia sido denunciado uma outra vez, em 2013, pelo mesmo crime.

G1

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