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Conheça a rapper brasileira: Moanah, que entrou para o Guinness e viralizou ao falar 8,7 palavras por segundo.


Saiba quem é a rapper Moanah
Saiba quem é a rapper MoanahA rapper brasileira Moanah Silveira Malheiros, de 30 anos, também conhecida como Moanah, entrou para o Guinness World Records na categoria fastest portuguese rap. Ela falou 8,7 palavras por segundo ao cantar a letra da música Rap Queen, composta por ela mesma.

Natural de Janaúba, em Minas Gerais, Moanah mora no Zona Oeste do Rio de Janeiro atualmente e ganhou repercussão na internet ao participar da última edição do Domingão do Huck. Além do apresentador, alguns convidados como – Jojo Toddynho e Padre Fábio de Melo – ficaram assustados com a rapidez com que a artista cantava.

“Foi maravilhoso participar do programa, uma experiência muito boa. Tem uma galera entrando em contato comigo nas redes sociais. Tem gente falando que não consegue entender o que eu falo, mas é difícil mesmo. São quase nove palavras por segundo”, disse Moanah ao g1.
Rapper brasileira Moana Silveira Malheiros, de 30 anos, também conhecida como Moanah — Foto: Reprodução

Rapper brasileira Moana Silveira Malheiros, de 30 anos, também conhecida como Moanah — Foto: Reprodução

Guiness, preconceito e artistas preferidos

A música Rap Queen foi produzida para dar visibilidade para a luta das mulheres por representatividade no rap brasileiro. Em entrevista ao g1, ela falou sobre as conquistas, o preconceito e suas inspirações.

“Eu entrei para o Guinness no final de 2022 na categoria fast rap. Eu sou a primeira mulher que entrou nessa categoria. O Eminem quebrou o recorde dele duas vezes com Rap God e Godzilla, depois o Spinardi do Haikaiss quebrou com King Kong e eu quebrei o recorde com Rap Queen”, disse Moanah.

A artista explicou que na música Rap Queen ela usa a técnica speedflow e fala 261 palavras em 30 segundos.

Moanah disse ao g1 que a repercussão na internet trouxe também algumas críticas ao trabalho dela. Ela disse que já convive com os comentários pejorativos desde que começou a trabalhar com música.

“Quando eu me lancei no rap, eu sofri muito preconceito por trazer referências de rappers americanos. O pessoal falava que eu não sabia fazer rap pela aparência e por ser mulher. E eu quis fazer a técnica mais difícil do rap que é o speed flow. Eu corri atrás, treinei igual uma louca e compus. Os meus freestyles são meus, não canto os de ninguém”.

Questonada sobre suas referências musicais, a cantora mostrou-se eclética.

“Eu admiro muita gente da música, o próprio Eminem eu admiro, sempre fui muito fã. Aqui no Brasil sou fã do Roberto Carlos e eu gosto muito da Glória Groove também”.

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