Diretor-geral da PRF é alvo de inquérito na Polícia Federal

A pedido do Ministério Público Federal (MPF), a Polícia Federal abriu inquérito nesta quinta-feira (10/11) para apurar se o diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, Silvinei Vasques, cometeu crimes de prevaricação e violência política. 

O MPF apontou irregularidades nas blitzes feitas no domingo (30/10), do segundo turno, pela PRF e na demora em desfazer bloqueios em rodovias provocados por atos de caráter golpista.

Houve casos em que policiais pediam para que os bolsonaristas aguentassem 72 horas no bloqueio de rodovias, até que o presidente derrotado Jair Bolsonaro (PL) orientasse um golpe de Estado.

Para o Ministério Público Federal, o diretor-geral da PRF pode ter cometido crime de prevaricação, por omissão, ao não orientar medidas mais enérgicas para a PRF desobstruir rodovias bloqueadas por atos de caráter golpista após as eleições, nas últimas semanas.

Silvinei Vasques declarou apoio a Bolsonaro no segundo turno e, por isso, sustentam procuradores do MPF, o diretor-geral da PRF usou a corporação para provocar aumento de abstenções entre eleitores de Lula.

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