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Petrobras justifica reajuste e diz que lucro de R$ 106,6 bi não é alto

Empresa explicou que reajuste de até 24,9% nos preços dos combustíveis foi necessário para mitigar riscos de desabastecimento

Petrobras afirmou, neste sábado (12/3), que o reajuste de até 24,9% nos preços da gasolina, do diesel e do gás de cozinha vendidos às distribuidoras foi necessário para mitigar “riscos de desabastecimento”.

A estatal também alegou que o lucro da empresa registrado no ano passado, de R$ 106,6 bilhões, “pode parecer muito alto, mas não é”. Trata-se do segundo maior lucro da história entre empresas de capital aberto no país, atrás apenas da Vale, que registrou, também em 2021, lucro de R$ 121 bilhões.

A Petrobras publicou, neste sábado (12/3), dois vídeo em suas redes sociais.

No primeiro deles, a estatal alega que no Brasil não existe monopólio no setor. “Mais da metade do combustível que abastece carros e motos é fornecido por outras empresas e não pela Petrobras”, diz a companhia.

Em seguida, a empresa justifica a mega-alta dos combustíveis, medida considerada bastante impopular.

“O preço do petróleo e dos combustíveis registrou expressivas altas nas últimas semanas, no mundo todo. Ainda assim, a Petrobras não repassou imediatamente pois não transmite volatilidade e sabe da importância de contribuir com combustível acessível. A Petrobras ficou 57 dias sem reajustar gasolina e diesel, e mais de 150 dias o gás de cozinha”, afirmou a companhia.

“O último reajuste foi necessário para manter o fornecimento por todas as empresas, mitigando riscos de desabastecimento”, acrescentou.

Metrópoles/foto ilustrativa

 

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