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Covid: saiba como funciona o coquetel de remédios aprovado pela Anvisa

O Regn-CoV2 é uma combinação de dois anticorpos monoclonais e só pode ser aplicado em pacientes leves e moderados, com fator de risco

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, nesta terça (20/4), o uso emergencial do coquetel de medicamentos chamado Regn-CoV2, que inclui os remédios casirivimabe e indevimabe, contra a Covid-19. Os remédios são anticorpos monoclonais, ou seja, proteínas criadas em laboratório que agem evitando que o vírus entre nas células do corpo.

O uso do medicamento só é indicado para casos leves e moderados da infecção, e apenas para pacientes que apresentem pelo menos um fator de risco para um desenvolvimento grave da Covid-19. A administração deve ser feita o mais rápido possível a partir da confirmação da infecção pelo coronavírus e em até 10 dias do início dos sintomas. A melhora começa a ser observada a partir do segundo dia de tratamento.

O uso do coquetel é hospitalar, e está proibido para pessoas em estado grave, que necessitam de ventilação mecânica — segundo os estudos apresentados à Anvisa, o coquetel pode fazer mais mal do que bem nessas situações.

O Regn-CoV2 não é um medicamento para evitar a Covid-19, e sim para diminuir as chances de pacientes com fatores de risco desenvolverem um quadro grave da infecção

Ainda não há informações sobre se os remédios funcionam também contra as variantes do coronavírus. Por enquanto, a capacidade de neutralização só foi demonstrada em laboratório. A Anvisa recomenda cautela no caso de pacientes gestantes e menores de idade.

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Metrópoles/site parceiro

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