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Nova Hayabusa vem com tudo após ganhar alterações visuais e mecânicas

Terceira geração da superesportiva da Suzuki tem lista de equipamentos recheada, mas perde em potência; Hayabusa não tem data de chegada no Brasil

Fora de linha desde 2018, a Hayabusa está de volta.superesportiva da Suzuki que nasceu em 1999 conquistando o título de moto mais rápida do mundo chegou à terceira geração. O design foi renovado, há tecnologias inéditas, porém, o motor perdeu 5 cv e está mais beberrão.

O modelo da marca japonesa teve design completamente atualizado. As linhas, entretanto, estão mais retas. Os faróis, renovados, usam iluminação por LEDs, assim como os faróis diurnos que o ladeiam.

Nas cores branca/azul, preta/dourada e prata/vermelha, a Hayabusa se assemelha ao modelo anterior pelo porte grande, mas oferece ampla gama de acessórios no modelo 2021, como viseira mais alta, no estilo touring, saídas de escape voltadas à estradas – projetadas pela Akrapovic – e soluções como capa dos retrovisores em fibra de carbono e guidões aquecidos.

Alterações no chassi da Hayabusa

E não é só na estética que a Hayabusa foi mexida. Alterações também foram feitas no chassi de alumínio. O objetivo foi gerar mais leveza e resistência. Por falar em leveza, são 264 kg, no total. Ou seja, emagreceu 2 quilos em comparação com a geração anterior.

Da geração anterior, aliás, veio o motor. O quatro cilindros em linha de 1.340 cm³ manteve a capacidade, mas foi todo revisado. Atende às regras de emissões de poluentes mais rígidas, com menos emissões. Agora Euro 5, todavia, está mais beberrão: faz 14,9 km/l. De acordo com a marca, a geração passada (Euro 3) cravava 17,6 km/l.

Com isso, no entanto, sua potência caiu em relação ao modelo anterior. Agora, são 190 cv a 9.700 rpm. Antes, eram 197 cv a 9.500 giros. O torque também diminuiu, porém, é entregue um pouco mais cedo. São, respectivamente, 15,8 mkgf a 7.200 rpm e 15,3 mkgf a 7.000 rpm, respectivamente, na segunda e terceira geração.

Mais veloz

Embora mantenha a mesma velocidade máxima de 299 km/h, a novata chega mais cedo aos 100 km/h: 3,2 segundos. Antes, porém, eram necessários 3,4 segundos.

A marca afirma ter revisado o cabeçote e o comando de válvulas. Ainda na mecânica, destaque para a suspensão dianteira com garfo invertido da KYB e os freios Brembo Stylema. As rodas de liga leve com 17″ (cobertas por pneus Bridgestone S22) têm sete raios e design feito para melhorar a capacidade de manter a moto estável em velocidades muito altas.

Tecnologia

A novidade está cheia de recheio quando se pensa em elerônica. A nova Hayabusa tem controle de tração com 10 níveis, modos de condução selecionáveis e sensor inercial. Acelerador eletrônico, assistente de partida em rampa e painel de instrumentos com tela TFT – e estilo inspiado na primeira Hayabusa – também estão inclusos, assim como os controles de largada, de velocidade e de frenagem de acordo com a inclinação.

Os comandos podem ser controlados por meio de botões localizados ao lado esquerdo do guidão. Mesmo sendo tendência, a Suzuki optou por não oferecer conexão com smartphones.

Nos EUA, a nova Hayabusa parte de US$ 18.599 (quase R$ 100 mil na conversão direta). Para o Brasil, o novo modelo da Suzuki está confirmado (ainda sem data marcada), mas não há estimativa de preço oficial

Jornal do Carro

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